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Recuperar o TEATRO CAMÕES, um verdadeiro teatro nacional e em pleno funcionamento, foi um grande desafio a todos os níveis.
Criado em 1998 para a EXPO 98, cedo se decidiu que seria a casa da Companhia Nacional de Bailado e para essa nova funcionalidade foi sofrendo ao longo dos anos adaptações para as necessidades de uma companhia profissional permanente que se vieram a mostrar insuficientes e que décadas de uso, acumularam degradação e desadequação às exigências dos nossos tempos.
Em 2021, e em boa hora, foi decidido incluir as obras de requalificação e modernização do TEATRO CAMÕES no âmbito do investimento do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, e em fevereiro de 2022 foi assinado o contrato de financiamento entre o OPART, E.P.E e o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural no valor total de 5 894,175,00€.
O programa da intervenção era claro e muito exigente.
O prazo de execução da obra, de um ano, era um grande desafio.
Por um lado, a recuperação e reabilitação de um edifício emblemático e simbólico da malha urbana moderna da cidade de Lisboa obrigou a novas e exigentes alterações nas condições de segurança; à introdução de equipamentos técnicos modernizados e a melhorias ao nível das infraestruturas e especialidades – cumprindo objetivos e requisitos legais ao nível da sustentabilidade, eficiência e acessibilidades; obrigou também a um plano de desinstalação total de pessoas e bens e à sua acomodação em outros espaços geridos pelo OPART (Teatro Nacional de São Carlos, Estúdios Victor Córdon e armazéns próprios), para garantir que a atividade não parava. E não parou.
Por outro lado, um elevado sentido de gestão de expetativas era prioritário nesta intervenção: a melhoria das condições de trabalho das várias equipas, que ao longo dos anos muito se degradaram e obrigavam a uma manutenção corretiva permanente mas nunca suficiente, levou-nos a um constante compromisso norteado pelo equilíbrio orçamental.
Ao programa detalhado das deficiências existentes e a corrigir, foi fundamental olhar para o edifício, caraterizar a sua atividade e dotá-lo de inteligência funcional, acrescentando a modernização necessária e integrando novos espaços fundamentais para profissionais da dança, para que o bem-estar diário e o desempenho das funções das várias equipas artísticas, administrativas e técnicas fossem uma mais-valia desta intervenção.
Um ginásio para manutenção, uma sala de recuperação física, um espaço de descanso entre ensaios, um espaço de arquivo, uma sala de reuniões e salas de costura e guarda-roupa, são algumas das novidades desta intervenção.
Pensámos um projeto adaptado a um Teatro mais humano, mais luminoso, mais funcional, mais moderno, mais amigo do ambiente, mais fácil de gerir, mais agradável para trabalhar e visitar e com menos custos de manutenção.
Para o público do Teatro Camões, o retorno é visível: mais conforto e bem-estar, melhores serviços de proximidade, acessibilidades garantidas e novos equipamentos técnicos para uma melhor fruição artística e um regresso pleno à casa da CNB.
Conceição Amaral
Presidente do Conselho de Administração
OPART, E.P.E.
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