Filipe Rola é Bailarina Principal e Coordenadora Artística Executiva da Companhia Nacional de Bailado. Integrou a Companhia em 1988.
Natural de Lisboa, desde criança sempre teve o gosto pela dança e dizia que não precisava de ter aulas de dança pois já era bailarina. Devido a esta convicção, só iniciou os seus estudos de dança bastante tarde, aos 12 anos, na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sob a orientação de Maria Bessa e António Rodrigues. Nesta escola teve oportunidade de trabalhar com os professores Paula Gareya, João Miranda, Ruth Silk e Pirmin Treku, e com os coreógrafos Karen Bell Kanner, Millicent Hodson e Victoria Marks.
Em 1988, Filipa ingressou na Companhia Nacional de Bailado, na qualidade de bolseira estagiária e frequentou o Centro de Formação de Bailarinos da CNB, sob a orientação da professora Violette Quenolle. Em 1990 passou a integrar o Corpo de Baile da companhia e desde então teve a oportunidade de trabalhar com Armando Jorge, Millicent Hodson, Kenneth Archer, Lynn Wallis, Eric e Maya Volodine, Vladimir Petrunine, Georges Garcia, Patricia Neary, Bev Aitchison, John Auld, Gray Veredon, Helena Maden, Howard Sayette, Ivan Kramer, Yannick Boquin, Mehmet Balkan, Irena Milovan, Jan Linkens, Lindsay Fischer e Glenn Tuggle, entre outros.
Em 1996 foi promovida a Bailarina Principal. No seu repertório destacam-se interpretações nos bailados Festival das Flores; Napoli (Auguste Bournonville); Sonho de Uma Noite de Verão, Hipólita; O Quebra-Nozes, Boneca, Princesa das Neves, Mirlitons, Principal da Valsa das Flores; O Lago dos Cisnes, Pas de trois (Armando Jorge); Dom Quixote (Eric Volodine), Rainha das Dríades, Amigas de Kitri; Paquita; La Bayadère (segundo Petipa); Copélia (John Auld), Swanilda; Les Sylphides, Valsa e Petrouchka (Michel Fokine); Raymonda (segundo Petipa); As Bodas (Bronislava Nijinska), Primeira Dama de Honor; A Bela Adormecida (Ted Brandson), Aurora; In The Middle Somewhat Elevated e Artifact II (William Forsythe); Carmina Burana (Armando Jorge); Coreographic Offering (José Limón); Concerto (Kenneth MacMillan); Seascape (Judith Marcuse); Double Colchea (Vicente Nebrada); La Fille Mal Gardée e Giselle (Georges Garcia), Myrta; Prelúdios (Oscar Araiz); Presente Tense (David Fielding); 4 Canções para um Coro Feminino (Heinz Spoerli); Romeu e Julieta (John Cranko). Dançou também as obras de George Balanchine que fazem parte do reportório da CNB, incluindo Concerto Barroco, 4 Temperamentos, Serenade no papel de Russa, Tema e Variações, Apollo no papel de Polímnia, Agon e Who Cares? No bailado Cinderela, de Michael Corder, dançou o papel principal ao lado de Patrick Armand, em 1997.
Filipa Rola nutre também um certo gosto pela coreografia, pelo que participou nos workshops organizados pela CNB em 1996 e 2001, coreografando os bailados Mo(vi)mento e Spinning Games. Em 2003, devido a uma lesão, foi forçada a abandonar a dança, reconvertendo a sua carreira para as funções que desempenha atualmente na CNB, de Coordenadora Artística Executiva, e desde então teve a oportunidade de acompanhar vários Diretores Artísticos da CNB, incluindo Mehmet Balkan, Vasco Wellenkamp, Luísa Taveira e Paulo Ribeiro, entre outros.
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