Miguel Ramalho é Bailarino Principal da Companhia Nacional de Bailado. Integrou o elenco da Companhia em 2008. Foi promovido a Principal em 2019.

Natural do Barreiro, iniciou a sua formação na Escola de dança do Conservatório Nacional, onde concluiu os seus 8 anos de curso artístico. Ingressou de imediato na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, sob a direção de Vasco Wellenkamp, onde esteve três anos e onde dançou alguns dos maiores sucessos da Companhia, tanto a nível nacional como internacional.

Na Companhia Nacional de Bailado, tem dançado obras do repertório clássico e contemporâneo, de de coreógrafos nacionais e internacionais, destacando Vasco Wellenkamp, Olga Roriz, Henry Oguike, Edward Clug, Marguerite Donlon, William Forsythe, Sasha Waltz, Ohad Naharin, Akram Khan, Sidi Larbi Cherkaoui, Alexander Ekman, Hofesh Shechter, entre outros.

Na sua carreira, dançou ou desenvolveu projetos em países como Estados Unidos, Israel, Alemanha, Suécia, República Democrática do Congo, Itália, França, Alemanha, Espanha, entre outros

Durante vários anos dançou em galas em Portugal e na Europa.

Em 2012 foi premiado pela imprensa nacional como Bailarino do Ano em Portugal e em 2015 tornou-se no primeiro e único bailarino da Companhia a fazer uma residência em África, para a criação do espetáculo de Faustin Linyekula, Portrait Series - IMiguel, a solo. Em 2019, recebeu a medalha de honra e mérito da sua cidade e foi promovido, nesse mesmo, ano Primeiro Bailarino da Companhia Nacional de Bailado. 

Foi bailarino convidado de vários projetos e tem lecionado workshops e masterclasses por todo o país e a nível internacional. Iniciou o seu percurso enquanto coreógrafo em 2017 e desde então criou várias obras para a Companhia Nacional de Bailado, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, o Quorum Academy, a Escola de Dança do Conservatório Nacional, a Companhia de Dança Contemporânea de Évora e além-fronteiras para a Illicite Compagnie Bayonne, em França, entre muitos outros projetos do próprio. . Em 2019 tornou-se no primeiro coreógrafo a co-criar uma obra com Vasco Wellenkamp, um dos mais prestigiados coreógrafos portugueses, após  anos de colaboração como assistente coreográfico.

Em 2022 torna-se coreógrafo associado da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. No mesmo ano, estreia a sua criação para a CNB, symphony of sorrows, numa noite partilhada com o coreógrafo Belga, Sidi Larbi Cherkaoui. As suas criações foram apresentadas de norte a sul de Portugal, assim como pela Europa em países como Espanha, França e Alemanha.
Nos dias de hoje, continua a desenvolver variados projetos enquanto bailarino e coreógrafo, tanto na Companhia Nacional de Bailado como de forma independente.