Fundada pelo Estado português em 1977, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) passou por diversos enquadramentos institucionais – de união com o Teatro Nacional São Carlos ou de autonomia orgânica – encontrando-se hoje integrada no OPART – Organismo de Produção Artística, E. P.E, sob tutela dos ministérios da Cultura e das Finanças. A CNB tem residência no Teatro Camões, na cidade de Lisboa, e uma missão que se manifesta nacional e internacionalmente.
Ao longo de quase cinco décadas, a CNB tem apresentado obras de referência do reportório balético, tanto na técnica clássica como nas linguagens neoclássica e contemporânea, dos mais relevantes coreógrafos internacionais – como George Balanchine, Kurt Jooss, José Limón, Anne Teresa De Keersmaeker, William Forsythe, Hans van Manen, Jiří Kylián, Akram Khan, Mauro Bigonzetti, Sasha Waltz, Ohad Naharin, Martha Graham, Howard Quintero, Andrew McNicol, Sidi Larbi Cherkaoui, Hofesh Shechter, Alexander Ekman e muitos outros.
Paralelamente, tem apostado sempre em encomendas geradoras de um reportório com identidade própria, destacando-se os convites a criadores portugueses como Armando Jorge, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Vasco Wellenkamp, Fernando Duarte, Filipe Portugal, Miguel Ramalho ou Fábio Lopez, assim como a coreógrafos afirmados no âmbito da dança e do teatro independente, propondo o confronto da companhia com diferentes linguagens de autor, de que são exemplo Rui Horta, Paulo Ribeiro, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes, Cão Solteiro, Tânia Carvalho, Clara Andermatt, Sónia Baptista ou Marco da Silva Ferreira.
A interligação com distintas disciplinas artísticas tem sido, aliás, uma preocupação em muitas dessas criações inéditas, envolvendo autores da música, do cinema, da literatura ou das artes plásticas, suscitando diálogos criativos entre a dança e as demais expressões da arte contemporânea: Luís Tinoco, João Botelho, Gonçalo M. Tavares, Carlos Pimenta ou José Capela foram alguns dos muitos criadores interpelados pelas direções da CNB. Sucessivamente, ocuparam esse lugar, ao longo de quase 50 anos, Armando Jorge, Isabel Santa Rosa, Jorge Salavisa, Marc Jonkers, Mehmet Balkan, Vasco Wellenkamp, Luísa Taveira, Paulo Ribeiro, Sofia Campos e Carlos Prado. Em setembro de 2024 assume funções o coreógrafo Fernando Duarte, o primeiro diretor artístico escolhido na sequência de concurso público internacional.
Em simultâneo, e considerando a versatilidade do elenco, a CNB aposta na diversificação da oferta pública, com masterclasses, conversas, conteúdos educativos, exposições, edições, vídeo-entrevistas, um serviço de aproximação à dança para crianças e jovens e ensaios gerais solidários, aprofundando o seu compromisso de disseminar a cultura da dança, da sua história e apreciação.
Prestação de um serviço público no domínio da dança, vocacionado para promover o acesso dos cidadãos à fruição desta arte através de uma oferta diversa e qualificada e, ao mesmo tempo, garantir elevados padrões de qualidade na criação e produção profissionais de dança a nível nacional.
Conceição Santos
Lourenço Ferreira
Bernardo Costa
Jorge Palacios
Ensaiador
Coordenação musical
Conselho de Administração
Setor de aquisições
Laura Barbeiro
*licença sem vencimento
O OPART é a entidade pública empresarial responsável pela gestão do Teatro Nacional de São Carlos, da Companhia Nacional de Bailado e dos Estúdios Victor Córdon, com a missão de serviço público na área da música, da ópera e do bailado.
Saiba mais tnsc.pt/opart/.
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