Biografia

Cristina Planas Leitão Coreógrafa, intérprete e professora. Atualmente é assistente de programação no Teatro Municipal do Porto / Festival DDD, Porto. Licenciada em Dance Performance pela ArtEZ – Hogeschool voor de Kunsten, Arnhem (NL), em 2006. De 2007 a 2012 colabora com a coreógrafa Gabriella Maiorino/ Dansmakers Amsterdam (NL) participando em todas as suas peças. Trabalha também, como intérprete para Isabelle Schad (DE); Flávio Rodrigues / BCN (PT): Vloeistof (NL); Catarina Miranda (PT) e Marco da Silva Ferreira na peça Brother, que continua em digressão. Como ensaiadora trabalhou com Hofesh Shechter (2012-2014) e Gregory Maqoma (2015) para a Companhia Instável. Já no Porto, foi uma das iniciadoras dos encontros desNORTE (2011-2017) e criou o projeto Conquering the studio: a time for research, para o BCN e Companhia Instável (PT). Em 2017 e 2018, integrou a equipa de mediação de públicos do Teatro Municipal do Porto, no contexto do Festival DDD e desde setembro de 2018 que colabora regularmente com a instituição assumindo a coordenação executiva do Festival e posteriormente a assistência de programação. Em 2010, é uma das 50 artistas escolhidas por David Zambrano para os 50 days of Flying Low and Passing Through in Costa Rica, sendo parte do único grupo certificado para ensinar e desenvolver as técnicas. Desde então tem leccionado internacionalmente — uma atividade pedagógica que mantém em paralelo com a coreografia. Em 2012, em cocriação com Jasmina Krizaj criam The very delicious piece— uma peça produzida no contexto da rede Europeia Modul Dance (EDN) com mais de 30 apresentações e nomeada para o prémio Gibaniza 2013 na Eslovénia, prosseguindo a colaboração com a criação da The Very Boring Pieceem coprodução com o Hellerau, Dresden, em 2014. No mesmo ano, desenvolvendo a sua autoria, estreia o solo bear me e em 2016 cria a peça FM [featuring mortuum] com uma extensa digressão nacional. No mesmo ano, com uma versão XL da The Very Delicious Piece, é finalista, juntamente com Jasmina Krizaj e um elenco de 8 intérpretes no Danse Élargie 2016 – Théâtre de la Ville, Paris. Em 2018, coreografa a song for the end para o BA Modern Theaterdans da Amsterdam University for the Arts e estreia UM [unimal], selecionado pelos jornais Expresso e Jornal de Notícias como uma das melhores peças do ano. O seu trabalho tem sido apresentado internacionalmente em locais como Hellerau – Europäisches Zentrum der Künsten, Dresden (DE), The Place, London (UK); Théâtre de la Ville (FR); Triskelion Arts NY (USA); I like to watch Too, Julidans Festival Amsterdam (NL); Malta Festival, Poznan (POL); Plesni Teater Ljubljana (SI); Stara Mestna Elektrarna, Ljubljana (SI); Maribor 2012 European Capital of Culture (SI); No_Body Festival (CY); Teatro Municipal do Porto – Rivoli. Campo Alegre (PT); GUIdance Festival, Guimarães (PT); BoxNova Centro Cultural de Belém, Lisboa (PT); Festival Cumplicidades, Lisboa (PT); Centro de Arte de Ovar; Cine-Teatro Louletanto, Loulé (PT); Teatro Municipal de Faro (PT) entre outros e tem recebido apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, GDA Direitos dos Artistas e do Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes. É diretora artística da Bactéria Associação Cultural desde 2015.O seu corpo de trabalho esta documentado na série Portugal que Dança (2017), criada para a RTP2 [ep. 2 de 17], onde cada episódio retrata o trabalho da geração mais vibrante da dança Portuguesa.

Videos