Sinopse
A realizadora Cláudia Varejão e a sua assistente de som Adriana Bolito acompanharam a CNB durante doze meses, recolhendo as imagens que fazem parte do documentário que agora se apresenta. Agachadas, invisíveis num canto escuro do palco, dos estúdios ou dos camarins, de certeza que nos apanharam a todos descalços, fosse no nosso quotidiano simples e rotineiro dos ensaios ou no mais emocional e frágil dos espetáculos. Dançar, mais do que uma profissão, é um modo de vida e o título do filme, um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora, remete-nos para a vulnerabilidade dessas vidas. Será destas imagens, guiadas por artistas e por todos que trabalham com a CNB que, seguramente, também rezará a história das quase quatro décadas da Companhia.
« (…) O quotidiano é rigoroso para bailarinos, coreógrafos, músicos, ensaiadores, costureiras, técnicos de luz, som e toda uma vasta equipa que permite que a dança percorra as salas de ensaio e se alongue pelos corredores até chegar ao palco. Este filme acompanha por um lado as criações, estreias e digressões da companhia de dança mais antiga do país e por outro, o trabalho silencioso e estrutural de cada bailarino.»
Cláudia Varejão
abril 2015
Quem dança deve usar as pernas (curtas)
para alcançar o céu (alto).
Gonçalo M. Tavares,
in Livro da Dança, 2001
Ficha Técnica
Cláudia Varejão | fotografia e realização |
Adriana Bolito | som |
Cláudia Varejão e Francisco Moreira | montagem |
Maria Maranha | assistente de montagem |
Hugo Leitão | montagem e misturas de som |
Paulo Américo | montagem e misturas de som |
João Matos | produtor |
Cláudia Varejão, Celeste Alves e Bárbara Valentina | coordenação de produção |
Marta Lemos | coordenação de pós-produção |
Susana Nobre | direcção financeira |
Pedro Peralta | distribuição |
Mariana Vasco | contabilidade |
Uma encomenda da Companhia Nacional de Bailado | com produção da Terratreme |