9 de Outubro de 2024
Nova luz para o Teatro Camões

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Recuperar o TEATRO CAMÕES, um verdadeiro teatro nacional e em pleno funcionamento, foi um grande desafio a todos os níveis.

Criado em 1998 para a EXPO 98, cedo se decidiu que seria a casa da Companhia Nacional de Bailado e para essa nova funcionalidade foi sofrendo ao longo dos anos adaptações para as necessidades de uma companhia profissional permanente que se vieram a mostrar insuficientes e que décadas de uso, acumularam degradação e desadequação às exigências dos nossos tempos.


Em 2021, e em boa hora, foi decidido incluir as obras de requalificação e modernização do TEATRO CAMÕES no âmbito do investimento do PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, e em fevereiro de 2022 foi assinado o contrato de financiamento entre o OPART, E.P.E e o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural no valor total de 5 894,175,00€.


O programa da intervenção era claro e muito exigente.

O prazo de execução da obra, de um ano, era um grande desafio.


Por um lado, a recuperação e reabilitação de um edifício emblemático e simbólico da malha urbana moderna da cidade de Lisboa obrigou a novas e exigentes alterações nas condições de segurança; à introdução de equipamentos técnicos modernizados e a melhorias ao nível das infraestruturas e especialidades – cumprindo objetivos e requisitos legais ao nível da sustentabilidade, eficiência e acessibilidades; obrigou também a um plano de desinstalação total de pessoas e bens e à sua acomodação em outros espaços geridos pelo OPART (Teatro Nacional de São Carlos, Estúdios Victor Córdon e armazéns próprios), para garantir que a atividade não parava. E não parou.


Por outro lado, um elevado sentido de gestão de expetativas era prioritário nesta intervenção: a melhoria das condições de trabalho das várias equipas, que ao longo dos anos muito se degradaram e obrigavam a uma manutenção corretiva permanente mas nunca suficiente, levou-nos a um constante compromisso norteado pelo equilíbrio orçamental.


Ao programa detalhado das deficiências existentes e a corrigir, foi fundamental olhar para o edifício, caraterizar a sua atividade e dotá-lo de inteligência funcional, acrescentando a modernização necessária e integrando novos espaços fundamentais para profissionais da dança, para que o bem-estar diário e o desempenho das funções das várias equipas artísticas, administrativas e técnicas fossem uma mais-valia desta intervenção.

Um ginásio para manutenção, uma sala de recuperação física, um espaço de descanso entre ensaios, um espaço de arquivo, uma sala de reuniões e salas de costura e guarda-roupa, são algumas das novidades desta intervenção.


Pensámos um projeto adaptado a um Teatro mais humano, mais luminoso, mais funcional, mais moderno, mais amigo do ambiente, mais fácil de gerir, mais agradável para trabalhar e visitar e com menos custos de manutenção.


Para o público do Teatro Camões, o retorno é visível: mais conforto e bem-estar, melhores serviços de proximidade, acessibilidades garantidas e novos equipamentos técnicos para uma melhor fruição artística e um regresso pleno à casa da CNB.



Conceição Amaral

Presidente do Conselho de Administração

OPART, E.P.E.

Saiba mais sobre o projeto de requalificação e modernização do Teatro Camões no âmbito do PRR em opart.pt.

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12 de Setembro de 2024
Carta de Missão, por Fernando Duarte, Diretor Artístico

Pela alameda da celebração! No pressuposto de um reconhecimento tácito por parte de largos e crescentes públicos, de que a Companhia Nacional de Bailado é uma referência incontornável da nossa cultura contemporânea, importa reforçar e amplificar a sua presença em todo o território, o seu papel fundamental na Dança em Portugal, paralelamente a uma crescente projeção internacional. 


Pela alameda da celebração! No seguimento do longo e singular percurso, como símbolo da democratização cultural que o 25 de abril de 1974 nos ofereceu, em que a CNB se tornou o paradigma nacional da Dança clássica, fomentando e preservando o seu repertório, sem deixar de ser uma incansável impulsionadora da criação coreográfica contemporânea portuguesa, assim como o repositório de um expressivo e invejável conjunto de obras universais. 


Pela alameda da celebração! Assim é perspetivada a missão da Companhia Nacional de Bailado para os próximos 4 anos, que culminará com a admirável efeméride de chegar, em 2027, aos 50 anos de ininterrupta atividade! 


Uma missão convictamente comprometida com a procura incansável pela excelência técnica e artística do corpo artístico e de criadores, a participação comunitária, a coesão social e cultural, a formação contínua, o pensamento, a acessibilidade, a sustentabilidade, a diversidade e o desenvolvimento e bem-estar coletivo. 

Uma missão colocada em prática pelo entendimento de que há novos modos de ver Dança e, consequentemente, pelo dever de apresentar novos modos de mostrar a nossa Dança, e que se expressará pela transdisciplinaridade, pela multiculturalidade, pelos contextos diversificados e pela ampla comunicação com todos os públicos. 


Ainda que sempre efémera e por vezes fugaz na sua essência, a Dança que se deseja bem viva na CNB, em nenhum momento deixará de se dedicar a ser um encontro dinâmico, de plena fruição e indelével para quem a concretiza, com toda a excelência, e para quem a vê acontecer, com o máximo espanto.

Na sua dupla expressão material e imaterial, a CNB continuará a ser um espaço livre e um espaço aberto a todas e a todos, na presente dupla celebração de quase 50 anos bem vividos e de uma vibrante preparação dos próximos 50! Venham celebrar e continuar a viver a Dança connosco, na nossa Companhia! 


Fernando Duarte 

Lisboa, 12 de setembro de 2024


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