15 de Outubro de 2020
Primeira Vez adiado | Novas datas brevemente

Bilhetes

Os espetáculos do programa Primeira Vez, previstos para os dias 15, 16, 17 e 18 de Outubro no Teatro Camões, encontram-se suspensos, devido a um caso testado positivo ao vírus Covid-19, entre os bailarinos.

Estão a ser tomadas todas as medidas de segurança de acordo com as regras da Direção-Geral de Saúde e encontra-se em isolamento profilático o grupo de bailarinos envolvidos.

O espetáculo fica adiado para datas a definir brevemente.

 

Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

Programas relacionados

Notícias

11 de Junho de 2024
Nova Direção Artística 2024-2028

O Conselho de Administração do OPART, E.P.E. informa que Fernando Duarte é o novo diretor artístico da Companhia Nacional de Bailado (CNB), na sequência de concurso internacional, iniciando funções no dia 2 de setembro de 2024.

Fernando Duarte ©André Iannucci

O júri do concurso, composto por Conceição Amaral (presidente do júri), Rui Morais, Mark Deputter, Olga Roriz e Ted Brandsen, considerou que apesar da grande qualidade das cinco candidaturas selecionadas para a fase das entrevistas, a proposta programática, a formação e a experiência artística de Fernando Duarte reuniram unanimidade na decisão, distinguindo-se pela sua clareza e abrangência.

O júri realça ainda que o seu percurso pessoal e artístico, bem como o seu conhecimento do setor das artes performativas e a sua capacidade de comunicação e expressão, demonstrados durante a entrevista, evidenciam igualmente a sua preparação para a necessária representação institucional, resolução de problemas e para a gestão de equipas.

Com uma visão artística e programática que coloca a missão da CNB no centro da sua ação, Fernando Duarte afirma que quer “contribuir para um serviço público de excelência em dança, por todo o território nacional”, evidenciando também a sua dimensão internacional. O novo diretor artístico da CNB posiciona o seu projeto na cena artística global e apresenta um modelo de gestão artística integrada, que articula valores como “a excelência técnica e artística do corpo artístico e de criadores, a participação comunitária, a coesão social e cultural, a formação contínua, o pensamento, a acessibilidade, a sustentabilidade (financeira e ambiental), a diversidade e o desenvolvimento e bem-estar coletivo”.

Na implementação do projeto proposto, Fernando Duarte realça a importância das parcerias estratégicas, através da criação de colaborações com organizações e líderes ao nível da criação artística, do pensamento e da tecnologia, indo ao encontro da inovação.

O concurso internacional de seleção decorreu entre 22 de março e 4 de junho de 2024 e acolheu 46 candidaturas nacionais e estrangeiras, das quais 21 elegíveis. A quantidade, a qualidade e a diversidade das propostas recebidas revelou a importância que a Companhia Nacional de Bailado tem na comunidade artística a nível nacional e internacional. A todos os candidatos e candidatas é devido um sincero agradecimento pelo envolvimento e interesse.

O Conselho de Administração do OPART deixa também um agradecimento aos elementos do júri, externos ao OPART – Mark Deputter, Olga Roriz e Ted Brandsen – pela disponibilidade, dedicação e apreciação detalhada das muitas candidaturas.

Fernando Duarte nasceu em Lisboa, em 1979. Estudou na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sob orientação dos professores Maria Bessa e António Rodrigues. Durante o seu último ano
de curso, foi bailarino estagiário na Companhia de Dança Contemporânea. Ingressou na Companhia Nacional de Bailado, em 1996, onde foi Bailarino Principal, e dançou os papéis principais do repertório clássico, assim como bailados do universo neoclássico e contemporâneo. Entre 2005 e 2007, Fernando Duarte rumou ao Ballet Nacional da Noruega, onde foi Solista, tendo as suas atuações sido destacadas na imprensa internacional. Em 2011 tornou-se Mestre de Bailado na CNB, cargo que desempenhou até 2017. Nesse período foi-lhe também encomendada pela Direção Artística da CNB, a criação coreográfica das novas versões dos bailados O Lago dos Cisnes (2013), Quebra-Nozes (2014), O Pássaro de Fogo (2015) e La Bayadère (2016). A sua experiência enquanto professor de técnica de Dança Clássica no ensino artístico especializado, remonta a 2008, quando lecionou na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sendo, desde 2018, docente na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional. Paralelamente. Fernando Duarte foi ainda professor convidado em diversas escolas de dança nacionais e internacionais. Em 2018 funda e assume a co-direção artística da Dança em Diálogos e, nesse ano, é-lhe atribuído o Prémio da Dança Anna Mascolo da Mirpuri Foundation, com o bailado Murmúrios de Pedro e Inês.

Fernando Duarte tem um percurso ímpar na reinvenção e adaptação aos novos tempos dos grandes clássicos do final do século XIX e princípio do século XX, assim como, recentemente, na criação de um novo repertório para o século XXI que reflete uma ligação entre a memória e a cultura contemporânea portuguesa, dos quais são exemplos os bailados O primo Basílio (2020) e Memorial do Convento (2022).
Entre 2021 e 2023, foi Diretor Artístico e orientador no projeto Radio(grafias) Iguais, da Dança em Diálogos, um projeto de coesão social e artística que integrou a 1o edição do programa PARTIS &
Art for Change da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação La Caixa. Fernando Duarte é ainda,
desde 2021, co-curador artístico do Ciclo de Bailado em Seteais e, desde 2022, do ciclo “A Música também Dança”, do Centro Cultural Olga Cadaval. Convidado a participar em conferências sobre Arte e Dança, Fernando Duarte é, também, doutorando em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigador doutorando no Instituto de História de Arte da NOVA-FCSH. A sua área de investigação debruça-se sobre a narratividade e coreologia nos bailados narrativos contemporâneos. Numa outra linha de investigação, dedica-se à articulação entre a teoria e a prática da dança, e como esta pode ser refletida no campo da criação coreográfica.

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7 de Junho de 2024
AUDIÇÕES PARA BAILARINOS (M) CORPO DE BAILE / AUDITIONS FOR MALE DANCERS - CORPS DE BALLET

Audições com vista a admissão de dois bailarinos profissionais para a categoria de Corpo de Baile para a Temporada 2024/2025.

A audição para a Companhia Nacional de Bailado é de natureza indicativa e o OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E., através da CNB, reserva para si o direito de não contratar nenhum dos candidatos presentes nas audições, independentemente da sua classificação.

Celebração de contrato individual de trabalho a termo certo, ao abrigo do Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, aprovado pelo decreto-lei n.º 105/2021, de 29 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 64/2022, de 27 de setembro, com início em 01 de setembro de 2024 e termo a 31 de agosto de 2025, condicionada à prévia autorização de Suas Excelências o Ministro da Cultura e o Secretário de Estado do Tesouro.

Período de candidaturas: 07 junho a 21 de junho de 2024, às 23h59.

Candidaturas através do formulário online.

Será enviado para o seu email uma cópia das respostas ao formulário. Se não conseguir submeter o formulário, confirme por favor o sinal da rede internet e o limite de peso dos ficheiros (fotografias/CV). Caso estas condições estejam asseguradas e não consiga ainda assim submeter o formulário, atualize a página e preencha novamente. Uma vez submetido o formulário, não o poderá editar. Não aceitamos candidaturas por e-mail.

Convite para audição: Dia 27 de Junho de 2024 serão contactados os candidatos selecionados para realizar audição. A audição será por convite e apenas os candidatos selecionados serão contactados para acordar data para a mesma.

Período de audições: De 1 a 5 de julho de 2024.

Resultados: Dia 5 de Julho 2024, a partir das 16h00, os candidatos que realizaram audição, serão informados se foram selecionados.

Alguma questão, contacte-nos através do e-mail audition@cnb.pt. Por favor, note que este e-mail não confirma recepção de candidaturas. Receberá uma resposta de confirmação quando submeter o formulário de candidatura e um e-mail com uma cópia das suas respostas ao formulário.

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The National Ballet of Portugal (CNB Portugal) is holding auditions for professional male dancers (2 vacancies) for the Corps de Ballet for the 2024/2025 season

The  auditions  for  for the National Ballet of Portugal (CNB) is  of  an  indicative  nature  and  OPART -Organismo de Produção Artística, E.P.E., through CNB, reserves the right not to hire any of the candidates present at the auditions, regardless of their classification.

Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1st September 2024 and ending on 31st August 2025, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.

Applications: from 7th june to 21st June, at 11.59pm.

To apply, please fill in this online form.

A copy of the answers to the form will be sent to your email address. If you are unable to submit the form, please check the internet signal and the weight limit of the files (photos/CV). If these conditions are met and you still can’t submit the form, refresh the page and fill it in again. Once you have submitted the form, you cannot edit it. We do not accept applications by e-mail.

Invitation to audition: Selected candidates will be contacted on 27 June 2024. The audition is by invitation only and only selected candidates will be contacted to arrange a date.

Audition period: Between 1 and 5 July 2024.

Results: From 4pm on 5 July 2024, candidates who have auditioned will be informed if they have been selected.

If you have any questions, please contact us at audition@cnb.pt. Please note that this e-mail does not confirm receipt of applications. You will receive a confirmation reply when you submit the application form and an e-mail with a copy of your answers to the form. 

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22 de Março de 2024
Call for applications | Artistic Direction National Ballet of Portugal (CNB Portugal)

OPART, E.P.E. launches the International call for applications for the Artistic Direction of the CNB – the National Ballet of Portugal (2024-2028). Applications until 22 April.

OPART, E.P.E. hereby announces the international call for applications for the selection of a new Artistic Director for the Companhia Nacional de Bailado (CNB – the National Ballet of Portugal), considering the end of the mandate of the current Artistic Director on 31 August this year. The application period runs from 22 March to 22 April.

The mandate and the corresponding employment contract on an exclusive service commission basis will run for four years (September 2024 – August 2028) and may be renewed up to two times for equal periods.

The selection panel, appointed by the Minister of Culture, is made up of Conceição Amaral (Chair of the Board of Directors of OPART, E.P.E.), chair of the selection panel; Rui Morais (Member of the Board of Directors of OPART, E.P.E.); Mark Deputter (Administrator and Artistic Director of the Culturgest Foundation); Olga Roriz (Choreographer and Director of the Olga Roriz Dance Company); and Ted Brandsen (Choreographer and Artistic Director of the Dutch National Ballet).

After the closing date, up to five candidates will be selected for the personal interview stage. Factors considered fundamental for the position include knowledge of the artistic field and the performing arts sector, in particular expertise in national and international networks for dissemination and creation; professional experience appropriate to the role; a systemic and holistic vision of the sector and management; leadership; institutional cooperation; communication and transparency; valuing diversity; and innovation. Applications must include a detailed curriculum vitae with evidence of academic qualifications and relevant professional experience, up to three letters of recommendation, and a letter of motivation and programme presentation for the position. Overall, it is essential that each application is clear in its proposal and reflects the mission, values, themes and programme interests that are relevant to the CNB’s role in the performing arts scene in Portugal and Europe; establishes a relationship with national audiences and territories; integrates a forward-looking exercise of the CNB’s activity; and makes a critical assessment of the activities developed and results obtained by the CNB in recent years.

Contracting entity: OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E – (hereinafter referred to as OPART) the managing body of Teatro Nacional de São Carlos (TNSC – the Sao Carlos National Theatre), Companhia Nacional de Bailado (CNB – the National Ballet of Portugal) and Estúdios Victor Córdon (EVC) , enjoys autonomy with regard to management, budget and assets.

Position to be filled: Artistic Direction of the CNB – the National Ballet of Portugal

Type of selection procedure: International call for applications

Term of office: 2 September 2024 to 31 August 2028

Period of application: 22 March to 22 April 2024 (11:59 pm Lisbon time)

Contact details for submission of applications: ca@opart.pt

APPLICATION DOCUMENTS

Regulation


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22 de Março de 2024
Concurso Internacional Direção Artística Companhia Nacional de Bailado

OPART, E.P.E.  abre concurso internacional para Direção Artística da Companhia Nacional de Bailado (2024-2028). Candidaturas até 22 de abril.

O OPART, E.P.E. anuncia o concurso internacional para a seleção da nova Direção Artística para a Companhia Nacional de Bailado (CNB), tendo em conta o fim do mandato do atual Diretor Artístico a 31 de agosto deste ano. O prazo para a submissão de candidaturas decorre de 22 de março a 22 de abril.

O mandato e correspondente contrato de trabalho em comissão de serviço em regime de exclusividade terá a duração de quatro anos (set. 2024 – ago. 2028), podendo ser renovado até duas vezes, por períodos iguais.

O júri do concurso, designado pelo Ministro da Cultura, é composto por Conceição Amaral (Presidente do Conselho de Administração do OPART, E.P.E.), presidente do júri; Rui Morais (Vogal do Conselho de Administração do OPART, E.P.E.); Mark Deputter (Administrador e Diretor Artístico da Fundação Culturgest); Olga Roriz (Coreógrafa e Diretora da Companhia Olga Roriz); e Ted Brandsen (Coreógrafo e Diretor Artístico do Dutch National Ballet).

Após o prazo estabelecido para a submissão de candidaturas, são selecionadas até cinco pessoas candidatas para a fase de entrevista presencial. Considera-se fundamental para o cargo o conhecimento na área artística e no setor das artes performativas, nomeadamente o domínio em redes de difusão e criação nacionais e internacionais; a experiência profissional equiparada às funções; uma visão sistémica e holística do setor e da gestão; a liderança; a colaboração institucional; a comunicação e a transparência; valorização da diversidade; e a inovação. As candidaturas devem conter um currículo descritivo e detalhado com comprovativos das habilitações académicas e formações profissionais relevantes; até três cartas de recomendação e uma carta de motivação e de apresentação programática para o desempenho das funções. Na sua globalidade, é essencial que cada candidatura seja clara na sua proposta e que reflita a missão, valores, temas e interesses programáticos relevantes, face ao papel da CNB no panorama das artes performativas em Portugal e na Europa; estabeleça uma relação com os públicos e territórios nacionais; integre um exercício prospetivo da atividade da CNB e faça uma apreciação crítica da atividade desenvolvida e dos resultados obtidos pela CNB nos últimos anos.

Entidade contratante: OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E. – (adiante designada por OPART) entidade gestora do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), da Companhia Nacional de Bailado (CNB) e dos Estúdios Victor Córdon (EVC), é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

Função a contratar: Direção Artística da Companhia Nacional de Bailado (CNB)

Tipo de procedimento de seleção: Concurso Internacional

Período do mandato: 2 setembro de 2024 a 31 agosto de 2028

Prazo de candidatura: 22 de março a 22 de abril de 2024 (23h59, hora Lisboa)

Contacto para receção das candidaturas: ca@opart.pt

DOCUMENTAÇÃO PARA CANDIDATURA

Regulamento


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29 de Janeiro de 2024
Início das obras de requalificação do Teatro Camões

Esta segunda-feira, dia 29 de janeiro, marcou o início das obras de requalificação do Teatro Camões, casa da Companhia Nacional de Bailado, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

Com um investimento global 5 894 175€, esta obra prevê um conjunto de intervenções, nomeadamente:

– Recuperação geral da cobertura e envolvente do Teatro;

– Requalificação e modernização de equipamentos técnicos de cena, de climatização, iluminação, entre outros;

– Reabilitação das áreas de trabalho da Companhia Nacional de Bailado;

– Construção de sala de recuperação e manutenção física e sala de descanso para bailarinos;

– Requalificação da área de acolhimento ao público, nomeadamente a instalação de uma loja.

Esta manhã foi feita uma visita ao Teatro Camões, acompanhada por Conceição Amaral, Presidente do Conselho de Administração do Opart, Sofia Meneses e Rui Morais, Vogais do Conselho de Administração do Opart, Carlos Prado, Diretor Artístico da CNB, pelo Presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Carlos Ardisson, pelos responsáveis da obra, ateliê de arquitetura Risco e CARI Construtores e contou com a presença Senhor Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva e da Senhora Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.

Fotografias: Hugo David, 2024 ©CNB

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15 de Março de 2023
Audições para Bailarinos(as) / Auditions for F/M Dancers

Audições com vista a admissão de bailarinos(as) profissionais (M/F) para as categorias de Solista (1 vaga), Corpo de Baile (1 vaga) e Estagiário (1 vaga) para a Temporada 2023/2024.

A audição para a Companhia Nacional de Bailado é de natureza indicativa e o OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E., através da CNB, reserva para si o direito de não contratar nenhum(a) dos(as) candidatos(as) presentes nas audições, independentemente da sua classificação.

Celebração de contrato individual de trabalho a termo certo, ao abrigo do Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, aprovado pelo decreto-lei n.º 105/2021, de 29 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 64/2022, de 27 de setembro, com início em 1 de setembro de 2023 e termo a 31 de agosto de 2024, condicionada à prévia autorização de Suas Excelências o Ministro da Cultura e o Secretário de Estado do Tesouro.

Data limite de candidatura: 4 de junho de 2023, às 23h59

Candidaturas através do formulário online.

Alguma questão, não hesite em contactar: audition@cnb.pt.


The auditions aim for the admission of professional dancers (M/F) for the categories of Soloist (one vacancy) Corps de Ballet (one vacancy) and Apprentice (one vacancy) for the 2023/2024 Season.

The  auditions  for  for the National Ballet of Portugal (CNB) is  of  an  indicative  nature  and  OPART -Organismo de Produção Artística, E.P.E., through CNB, reserves the right not to hire any of the candidates present at the auditions, regardless of their classification.

Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1 September 2023 and ending on 31 August 2024, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.

Application deadline: 4th June, at 11.59pm

Application through this online form.

Any enquiry, please contact audition@cnb.pt.

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5 de Dezembro de 2022
45 anos de CNB

PARABÉNS CNB

Em julho de 1977, nascia oficialmente a Companhia Nacional de Bailado e no dia 5 de dezembro desse ano acontecia a primeira apresentação pública, no Teatro Rivoli no Porto. Nascia assim o compromisso com o público e com o país.

Celebramos hoje esse “nascer” e, para lá da programação alusiva ao 45° aniversário que decorreu ao longo do ano e presentemente no Teatro Nacional de São Carlos (bailado Giselle e exposição sobre a Vida e Obra de Jorge Garcia), não podíamos deixar de lembrar essa herança longa e rica e de felicitar todas as equipas da CNB, passadas e presentes, o seu Diretor Artístico e todos os anteriores, mas acima de tudo os bailarinos e bailarinas de hoje, que todos os dias honram esse passado e transmitem o seu legado e testemunho aos que vão chegando. Cumpre-lhes a tarefa de dar continuidade ao que herdaram de todo(a)s o(a)s bailarino(a)s e mestres de bailado que fizeram a história da CNB ao longo destes 45 anos.

A todos o nosso agradecimento e que saibamos dar vida longa à nossa Companhia, cumprindo a missão para a qual foi criada: devolver ao público o que recebemos da história da Dança, mas também dos novos criadores que fazem o presente e o futuro.

Parabéns, Companhia Nacional de Bailado.

O Conselho de Administração OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E


Fotografia: CNB dança o ato II de O Lago dos Cisnes, na estreia, a 5 de dezembro de 1977, no Teatro Rivoli. ©Arquivo CNB

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16 de Setembro de 2022
Giselle :: Marcelino Sambé e Anna Rose O'Sullivan são artistas convidados

Giselle é uma das grandes referências do bailado do período romântico e nasce na sequência do sucesso de La Sylphide e da grande influência da corrente literária do romantismo na dança. A versão coreográfica de Georges Garcia, estreada em 1987, volta a subir à cena do Teatro Nacional de São Carlos no ano em que comemoramos os 45 anos da CNB. Celebramos o aniversário da Companhia ao mesmo tempo que homenageamos a memória do Mestre e coreógrafo Georges Garcia, dançando um dos grandes legado que nos deixou, acompanhados pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Temos o prazer de receber Anna Rose O’Sullivan e Marcelino Sambé, Bailarinos Principais do Royal Ballet, Londres, que interpretarão os papéis de Giselle e Albrecht dias 4 (16h), 7 (20h) e 10 (18h30) de dezembro, no Teatro Nacional de São Carlos. Elencos completos brevemente AQUI. Faça da nossa a sua Companhia. Bilhetes AQUI.

Anna Rose O’Sullivan é Bailarina Principal no Royal Ballet, Londres. O’Sullivan nasceu em Harrow, Reino Unido, e começou a dançar aos dois anos de idade, em escolas locais, antes de ingressar na Royal Ballet School, White Lodge e Upper School. Nas suas primeiras performances interpretou os papéis de Sara Crewe em A Little Princess, para o London Children’s Ballet e Cosette em Les Misérables, para além de Chitty Chitty Bang Bang no West End. Na escola, interpretou o papel principal em Simple Symphony, de Alastair Marriott, dançou o pas de deux em Dom Quixote em La Fenice, Veneza, e o pas de deux em Rhapsody, no Palácio de Buckingham. Continuar a ler

O bailarino português Marcelino Sambé é Principal no Royal Ballet, de Londres. Começou os seus estudos de dança na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa, em 2004.

Ganhou a medalha de prata no Moscow International Ballet Competition, no Teatro Bolshoi, em 2008, primeiro prémio no Youth American Grand Prix, em Nova Iorque, em 2009, a medalha de ouro e prémio especial no USA International Ballet Competition, em Mississipi, entre outros. Em 2010, fez parte do prestigioso Prix de Lausanne, onde lhe foi oferecida uma bolsa para a Royal Ballet School, em Londres. Continuar a ler

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7 de Setembro de 2022
Foi assim há 45 anos :: Mensagem do Diretor Artístico

“No dia 22 de junho de 1977, o poeta e então Secretário de Estado da Cultura, David Mourão Ferreira, assinava o despacho de criação da CNB, concretizando o sonho de várias personalidades das quais é mais do que justo destacar Luna Andermatt, Vera Varela Cid, Pedro Risques Pereira e, claro, Armando Jorge.

Foi uma das primeiras instituições públicas no domínio das artes performativas a ser criada de raiz no regime democrático, tendo assim um lugar muito especial nas políticas culturais portuguesas.

Sob a direção de Armando Jorge – a quem presto a minha sentida homenagem por aquilo que significou no meu percurso, assim como no de tantos outros bailarinos deste país, marcando de forma definitiva a minha carreira enquanto bailarino e pedagogo – a CNB conquistou e fixou milhares de novos espetadores para a dança em todo o país, esgotando sistematicamente as lotações dos seus espetáculos onde quer que se apresentasse.

Assim foi, assim é e assim vai continuar, porque a CNB, mais do que os seus sucessivos diretores que contribuíram, cada um com o seu cunho, para o reconhecimento e desenvolvimento, é acima de tudo os seus bailarinos e o seu público.

E assim passaram 45 anos… Parabéns CNB!

Aqui chegados, depois de tantas vicissitudes de toda a ordem é tempo de continuar a honrar a missão que nos é tão cara, a de apresentar espetáculos de dança ao mais alto nível.

Espero poder contribuir para o engrandecimento desta grande Casa e continuar o trabalho feito por todos os diretores que me antecederam.

Disfrutem da continuada aventura de nos tentarmos superar para podermos continuar a merecer a Vossa companhia como a mais desejada pela Companhia Nacional de Bailado.”

Carlos Prado

Diretor Artístico CNB

Setembro 2022

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13 de Maio de 2022
Audição para Bailarinos(as) / Audition for F/M Dancers

Audição para a admissão de bailarinos profissionais (M/F) para as categorias de Corifeu (uma vaga) e Estagiários (duas vagas) para Temporada 2022/2023.

Celebração de contrato individual de trabalho a termo certo, ao abrigo do Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, aprovado pelo decreto-lei n.º 105/2021, de 29 de novembro, com início em 1 de setembro de 2022 e termo a 31 de agosto de 2023, condicionada à prévia autorização de Suas Excelências o Ministro da Cultura e o Secretário de Estado do Tesouro.

Data limite de candidatura: 27 de maio, às 23h59
Audição: 11 e 12 de Junho às 10h00 no Teatro Camões, Lisboa

11 de Junho 2022
10h00-11h30 – Aula bailarinas (F)
Seguida de intervalo e variações
No final, são informados as bailarinas selecionadas para o dia seguinte.

14h30-16h – Aula bailarinos (M)
Seguida de intervalo e variações
No final, são informados os bailarinos selecionados para o dia seguinte de audição.

12 de Junho 2022
10h – Aula com bailarinas e bailarinos, seguida de repertório da CNB.

A escolha dos candidatos e candidatas é anunciada por e-mail no dia 1 de Junho.

Candidaturas através do formulário online.

Alguma questão, não hesite em contactar: audition@cnb.pt.


Audition for the admission of professional dancers (M / F) for the categories Coryphée (Demi-Soloist) (one vacancy) and Apprentices (two vacancies) for the 2022/2023 Season.

Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1 September 2022 and ending on 31 August 2023, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.

Application deadline: 27th May, at 11.59pm (GMT+1)
Audition dates: June 11 and 12, at 10am at Teatro Camões, Lisboa, Portugal

June 11, 2022
10.00am-11.30am – Ballerinas class (F)
Followed by a break and variations
At the end, the dancers selected for the following audition day are informed.

2.30pm-4pm – Dancers class (M)
Followed by a break and variations
At the end, the dancers selected for the following audition day are informed.

June 12, 2022
10am – Class with male and female dancers, followed by the CNB repertoire.

The selection of candidates and candidates is announced by email on the 1st of June.

Application through this online form.

Any enquiry, please contact audition@cnb.pt.

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7 de Abril de 2022
Maria Kochetkova é artista convidada em La Sylphide

A premiada bailarina Maria Kochetkova integrará o elenco de La Sylphide como Bailarina Principal, nos dias 5, 7 e 12 de maio.

©Chris Hardy

Maria Kochetkova, de nacionalidade americana, nascida em Moscovo, estudou na Escola de Ballet de Bolshoi e desenvolveu toda a sua carreira internacionalmente. Aos 17 anos de idade vence o Prix de Lausanne e junta-se ao Royal Ballet, em Londres, enquanto bailarina estagiária e mais tarde entra no corpo artístico do English National Ballet. Em 2007 é convidada a integrar o San Francisco Ballet, como Bailarina Principal. Tem atuado como artista convidada em companhias de dança por todo o mundo: no American Ballet Theater, em Nova Iorque, no Teatro alla Scala, em Milão, nos Teatros Bolshoi e Stanislavsky, em Moscovo, nos Teatros Mariinsky e Mikhailovsky em São Petersburgo, no Tokyo Ballet, no Ballet Nacional de Cuba, na Compañía Nacional de Danza, em Madrid, no Ballet Nacional Finlandês, no Hong Kong Ballet, entre muitos outros. É reconhecida internacionalmente, tendo sido destacada como “Bailarina do Ano”, no Prémio Positano (2017) e recebido prémios como o Benois de la Dance (2018), o Prémio de Dança Isadora Duncan (2008) pela sua actuação em Giselle, entre muitos outros. Saber mais.

Bilhetes disponíveis em http://teatrocamoes.bol.pt .

Esperamos por si, no Teatro Camões, em Lisboa.

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30 de Março de 2022
CNB na Futurália

O Opart – Organismo de Produção Artística, através da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Nacional de São Carlos está presente na Futurália, feira de oferta educativa, formação e empregabilidade destinada aos jovens, entre 30 de março e 2 de abril, na FIL.

Inspirado pelo binómio arte e educação, o stand da Cultura (GEPAC) oferece informação e aconselhamento relativos a 169 cursos profissionais – que vão desde as áreas do artesanato às artes do espetáculo, ministrados por centros de formação de gestão direta ou participada pelo IEFP –, bem como a mais de 850 cursos superiores em diversas universidades, institutos universitários e institutos politécnicos do país, em áreas tão diversas como arquitetura, literatura, audiovisual e media, arquivos e bibliotecas, publicidade ou artes visuais e artes e espetáculos.

O espaço foi concebido para que o jovem visitante seja o protagonista, sendo convidado a conceber um manifesto de apresentação, criando em diversos suportes uma mensagem para si próprio no futuro, projetando-se profissionalmente nesse futuro em mais de 200 funções profissionais diversas, entrando numa espécie de cápsula do tempo de intenções, onde são recolhidas as suas mensagens em cenário virtual e preparada para metaverso, para que daqui a 20 anos se possam confrontar e refletir sobre a sua realidade futura, com as suas próprias aspirações do presente. No mesmo espaço, os jovens são ainda desafiados a discutir as suas escolhas e soluções, junto de um conjunto de profissionais do setor da Cultura, que estarão presentes para conversas, debate e reflexão.

O stand é uma organização do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais em articulação com o Plano Nacional das Artes e colaboração com a Direção-Geral das Artes, a Direção-Geral do Património Cultural, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a Direção Regional de Cultura do Norte, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, a Inspeção-Geral das Atividades Culturais e o Organismo de Produção Artística, EPE.

Para visitar na FIL – Feira Internacional de Lisboa, entre os dias 30 de março e 2 de abril (Pavilhão 02 Stand 2C05).

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15 de Dezembro de 2021
OBRIGADA PELO SEU CONTRIBUTO: EGS ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

O Ensaio Geral Solidário de Alice no País das Maravilhas, no passado dia 03 de Dezembro, no Teatro Camões, angariou 6.310 Euros a favor das associações Desafio Jovem e Pais em Rede.

Através dos donativos do público, que reverteram 100% a favor destas associações, a Desafio Jovem vai continuar a trabalhar na sua missão de prevenção, reabilitação e inserção social de pessoas com dependência e comportamentos aditivos e a Pais em Rede, cuja missão passa por desenvolver projetos de apoio a pessoas com deficiência e suas famílias, vê assim cobertos os custos da Linha de Apoio por mais um ano.

O nosso muito obrigado pelo seu contributo.

SOBRE O ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO

O Ensaio Geral Solidário (EGS) é uma iniciativa inédita da CNB iniciada em 2011 por Luís Moreira, ex-bailarino da Companhia. Através de um donativo a partir de 12 euros, o público tem direito a um convite para assistir ao Ensaio Geral Solidário e o valor reverte a favor de instituições de solidariedade social, proporcionando não só um momento de união entre os públicos e as causas sociais como as condições necessárias à angariação de fundos que ajudem as instituições a alcançar os seus objetivos.

Descubra as próximas datas do Ensaio Geral Solidário aqui.

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30 de Novembro de 2021
Novas medidas de acesso a espetáculos :: a partir de 1 Dezembro

De acordo com a Orientação nº028/2020 atualizada a 01/12/21 da Direcção Geral de Saúde, informamos que o público terá de apresentar, Certificado Digital COVID-19 da UE ou comprovativo de testagem, para aceder às salas de espetáculos do OPART E.P.E.

– Certificado Digital da UE que comprove:

Processo de vacinação, com o esquema vacinal completo  

ou

Resultado negativo em teste laboratorial, (PCR realizado nas 72h antes do espetáculo ou antigénio realizado nas 48h antes do espetáculo)

ou

Recuperação de uma infeção por SARS-CoV-2, na sequência de um resultado positivo num teste TAAN realizado, há mais de 11 dias e menos de 180 dias.

 Comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo (PCR realizado nas 72h antes do espetáculo ou antigénio realizado nas 48h antes do espetáculo).

A apresentação do Certificado Digital ou do comprovativo de testagem pode ser em formato digital ou em papel.

Os menores de 12 anos não precisam de Certificado Digital COVID-19 ou comprovativo da realização de teste.

Recomendamos que confirmem a validade do Certificado Digital da UE

Os autotestes não são válidos.

É obrigatório o uso de máscara no acesso e na permanência no interior dos Teatros, exceto para as crianças menores de 10 anos de idade.

Tem dúvidas? Contacte-nos.

Companhia Nacional de Bailado

info@cnb.pt

Bilheteira Teatro Camões

(4ªfeira a domingo, das 13h às 18h)

reserva.bilhetes@cnb.pt

T (+351) 218 923 477

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18 de Novembro de 2021
Ensaio Geral Solidário: Alice no País das Maravilhas

O Ensaio Geral Solidário está de volta.

Através desta iniciativa, com um donativo a partir de 12 euros tem direito a um convite para assistir ao Ensaio Geral Solidário de Alice no País das Maravilhas, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, no dia 03 de dezembro de 2021, às 19h30, no Teatro Camões, em Lisboa.

Ao contribuir para esta causa, será entregue um recibo de donativo, ao abrigo da Lei do Mecenato, para efeitos de dedução fiscal.


Desafio Jovem

SITE  | FACEBOOK

“Fundada em 1978, o DESAFIO JOVEM (Teen Challenge) PORTUGAL é uma Instituição sem fins lucrativos, (IPSS) devidamente licenciada pelo Ministério da Saúde.
É oficialmente reconhecida por vários Ministérios que constituem o Governo, e visa a prevenção, reabilitação e inserção social de pessoas com dependência e comportamentos aditivos.
Possuí um conjunto de respostas integradas, abrangendo todo o fenómeno das dependências desde a intervenção direta em contexto de rua até à conclusão do processo de inserção em apartamentos terapêuticos.
Desde a sua génese, já ajudou mais de 5.000 pessoas a encontrar um novo sentido para a vida.
Lutamos por vidas livres de dependências!”

COMO FAZER O DONATIVO?

• Contactar a associação através do email: susana.trindade@desafiojovem.com
• Pode entregar o seu donativo por transferência bancária. IBAN PT50.0033.0000.00002996428.05. A Associação emitirá um recibo de donativo. O convite digital será enviado para o seu e-mail.


CAPACITANDO FAMÍLIAS, MUDANDO COMUNIDADES

SITE | FACEBOOK

“Dando voz e suporte às famílias através de iniciativas que eliminem as barreiras à sua plena inclusão. Criada em novembro de 2008, a Pais-em-Rede sempre teve como principal objetivo o apoio às famílias, procurando mitigar o seu desamparo face à notícia da deficiência de um dos seus filhos. Atuamos através diversos projetos para capacitação e informação de pais.
No âmbito do projeto Oficina de Pais/Bolsas de Pais, chegamos a 14 dos 18 distritos do Continente e a mais de 800 pais. Temos uma equipa de pais e profissionais que dá informação e apoio na resolução de problemas concretos ou esclarece dúvidas relativamente aos direitos das pessoas com deficiência e suas famílias. A influência e experiência da Pais em Rede é determinante na resolução da maioria das situações.
Integração através de projetos e parcerias de apoio à inclusão – A Pais em Rede tem sido impulsionadora ou parceira de vários projetos destinados a garantir a inclusão de jovens com deficiência, nos anos finais da sua escolaridade ou quando esta já terminou (e.g. Sintra Inclui)
Advocacy junto de entidades competentes para garantir o cumprimento da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência: Na resolução dos problemas vindos através da Linha de Apoio, a Pais em Rede atua principalmente junto do Ministério da Educação e Agrupamentos Escolares, do Instituto Nacional para a Reabilitação e das Autarquias.”

COMO FAZER O DONATIVO?

• Contactar a associação através do email: geral@paisemrede.pt
• Pode entregar o seu donativo por transferência bancária IBAN PT 50.0036.0038.99100748094.48, por MBWay, através do 937407473 ou por Paypal paypal.me/paisemrede. A Associação emitirá um recibo de donativo. O convite digital será enviado para o seu e-mail.

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18 de Outubro de 2021
O World Ballet Day está de volta

Dia 19 de outubro, companhias do mundo inteiro comemoram o World Ballet Day (Dia Mundial do Ballet), através de iniciativas online e nas redes sociais, ao longo do dia. A Companhia Nacional de Bailado vai assinalar esta data através da exibição de uma tarde de trabalho nos bastidores do Teatro Camões, através do Facebook, a partir das 14h30.

Enquanto preparamos a nova produção clássica a estrear em dezembro, Alice no País das Maravilhas, convidamos o público a testemunhar os processos de criação e transmissão deste bailado, em ensaios com a presença do coreógrafo, Howard Quintero, e a espreitar provas de figurinos da autoria de René Salazar, figurinista e cenógrafo desta produção. Haverá ainda momentos de conversa com o diretor artístico, Carlos Prado, com a mestre de bailado e ex-primeira bailarina da CNB, Barbora Hruskova, e com Howard Quintero.

Alice no País das Maravilhas, bailado clássico inspirado na obra homónima de Lewis Carroll, estreia a 04 de dezembro no Teatro Camões, em Lisboa, e estará em palco até dia 23 de dezembro. Com coreografia de Howard Quintero e música de P. I. Tchaikovski interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção de José Eduardo Gomes.


WORLD BALLET DAY

Evento online

Facebook da Companhia Nacional de Bailado

19 Outubro 2021 | A partir das 14h30

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1 de Outubro de 2021
Já tem Companhia? Use o seu IVAucher na CNB

O Opart é uma entidade aderente ao IVAucher através das suas instituições.

A partir de dia 1 de outubro usufua das condições do IVAucher nos espetáculos da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Nacional de São Carlos.



CONDIÇÕES

Acumulação: Os consumidores que pediram fatura com número de identificação fiscal (NIF) em junho, julho e agosto em comerciantes elegíveis dos setores do Alojamento, Cultura e Restauração acumularam automaticamente todo o IVA suportado.

Utilização: Os consumidores aderentes poderão descontar esse saldo acumulado em outubro, novembro e dezembro em compras em comerciantes aderentes destes setores para serem reembolsados de 50% do preço total.

  1. Como se acumula saldo IVAucher?

A acumulação de saldo IVAucher foi automática. Qualquer fatura com NIF emitida entre junho e agosto por um comerciante elegível contribuiu para acumular saldo IVAucher. A Autoridade Tributária (AT) apurou o saldo IVAucher sem necessidade de adesão ou quaisquer diligências por parte dos consumidores e comerciantes.

  1. Como podem os consumidores consultar o saldo final IVAucher?

O saldo IVAucher pode ser consultado no Portal E-fatura ou na app E-Fatura. Até 30 de setembro o saldo final IVAucher será divulgado aos consumidores nestas mesmas plataformas.

  1. Como podem os consumidores aderir?

A adesão pode ser realizada sem custos no site IVAucher. Para tal, os consumidores apenas precisam de permitir a associação dos seus cartões de pagamento dos bancos aderentes ao programa IVAucher. Esses cartões permitirão descontar o saldo IVAucher.

  1. Como se desconta o saldo IVAucher?

Para utilizar o saldo IVAucher basta fazer um pagamento com um dos cartões bancários num comerciante aderente ao programa IVAucher. No ato de pagamento nada muda, suportando o consumidor 100% do preço. No prazo máximo de 2 dias úteis após o pagamento, até 50% do preço é subtraído do saldo IVAucher e reembolsado na conta bancária do consumidor diretamente pelo seu banco.

  1. Quem são os comerciantes que participam no IVAucher?

Na fase de acumulação estiveram abrangidos todos os comerciantes do Alojamento, Cultura e Restauração com um código CAE principal listado no Anexo. Entre outubro e dezembro esses mesmos comerciantes podem aderir e oferecer aos clientes a possibilidade de descontarem o saldo IVAucher.

A adesão dos comerciantes é simples e gratuita. Para aderirem apenas precisam de comunicar o seu NIF e o ID dos seus terminais de pagamento automáticos (TPA) sem custos no site IVAucher.

Os comerciantes podem comunicar a adesão ao IVAucher afixando nos seus estabelecimentos um selo IVAucher disponibilizado sem custos no site IVAucher.

Saiba mais em https://www.ivaucher.pt/

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30 de Setembro de 2021
Aumentamos a lotação a partir de 1 de outubro

No contexto do aumento da lotação das salas de espetáculo a partir do dia 01 de outubro, definida pelo Governo, iremos aumentar a lotação do Teatro Camões para o programa Noite Branca nos dias 01, 02 e 03 de outubro (sexta, sábado e domingo).

Seguindo as indicações da Direção-Geral da Saúde, uma vez que o Teatro Camões irá manter para este programa uma lotação ainda inferior a 500 lugares, não terá de apresentar, à entrada do Teatro, certificado de vacinação ou recuperação nem certificado de teste negativo à Covid-19.

O Opart segue todas as regras e recomendações da DGS em conformidade com as atualizações legais decretadas pelo Governo.

Ficou com dúvidas? Contacte-nos:

Bilheteira do Teatro Camões

4ªfeira a domingo, das 14h às 19h

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T (+351) 218 923 477

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1 de Setembro de 2021
Nova Direção Artística: Carlos Prado

Carlos Prado assume a partir de hoje a Direção Artística da Companhia Nacional de Bailado. A Presidente do Conselho de Administração, Conceição Amaral, apresentou hoje o novo Diretor Artístico a toda a equipa da CNB e deu as boas-vindas a Carlos Prado e simultaneamente aos novos bailarinos que hoje iniciam as suas funções e se juntam ao elenco.

A todos, foi dada uma mensagem de força e de forte empenho para levar a cabo a Temporada que agora se inicia depois de tempos tão incertos e tão penalizadores da atividade artística da CNB.

Carlos Prado nasceu em Setúbal em 1962 e fez a sua formação artística Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sob a direção de Maria Bessa e António Rodrigues. Integrou o elenco da CNB em 1984, onde ficou até 1990, altura em que ingressa no Ballet Gulbenkian, como Primeiro Bailarino, até à sua extinção em 2005. Na qualidade de assistente de Mauro Bigonzetti, trabalhou com a CNB e com variadas companhias internacionais, onde se destacam o Teatro alla Scala de Milão, Bolshoi Moscovo, Ballet de Santiago Chile, NYC Ballet NY, Ópera de Paris. Coreografou diversas Óperas para o Teatro Aberto e Teatro Nacional de São Carlos.

Fotografias: 2021 © CNB

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1 de Julho de 2021
Informação Covid-19

No contexto das medidas hoje anunciadas pelo Governo, informamos que se mantêm os horários agendados para os espetáculos no Teatro Camões:

O Canto do Cisne, de Clara Andermatt

1 e 2 de julho, 19h30

3 de julho, 18h30

4 de julho, 16h

Alertamos que para os espetáculos dos dias 2, 3 e 4 de julho, se vem de fora da área metropolitana de Lisboa, deverá circular com o certificado de vacinação digital ou com um teste Covid-19 para entrar na mesma área.

Relembramos que todo o elenco artístico e restante equipa da Companhia Nacional de Bailado está a ser testada à Covid-19 com regularidade, como método de prevenção e contingência, e estão a ser tomadas no Teatro Camões todas as medidas de segurança, de acordo com as regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Devido à Covid-19, e de acordo com as regras da DGS, a lotação do Teatro Camões é atualmente inferior a 500 lugares, pelo que não é obrigatória a testagem por parte do público para aceder ao Teatro.


Tem dúvidas? Contacte a Bilheteira do Teatro Camões:

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20 de Junho de 2021
Testagem à Covid-19 por parte do público

Informamos que para os espetáculos da Companhia Nacional de Bailado no Teatro Camões, em Lisboa, se mantêm as medidas de acesso e segurança previstas no Plano de Prevenção e Contingência Covid-19, do OPART, E.P.E, atualizado a 7 de junho de 2021 (disponível aqui).

Atualmente, devido à Covid-19 e de acordo com as regras estabelecidas pela DGS, a lotação do Teatro Camões é inferior a 500 lugares, pelo que não é obrigatório a testagem por parte do público antes do início do espetáculo.

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20 de Maio de 2021
Audição para Bailarinos(as) / Audition for F/M Dancers

Audição para a admissão de bailarinos profissionais (M/F) para as categorias de Corifeu (uma vaga), Corpo de Baile (três vagas) e Estagiários (quatro vagas) para Temporada 2021/2022.

Celebração do contrato individual de trabalho a termo certo, ao abrigo da Lei 4/2008 de 7 de fevereiro na sua redação atual, com início em 1 de setembro de 2021 e termo a 31 de Agosto de 2022, condicionada à prévia autorização de Suas Excelências a Ministra da Cultura e o Secretário de Estado do Tesouro.

Data limite de candidatura: 4 de Junho até às 16h

Audição: 26 e 27 de Junho às 10h00 no Teatro Camões

Candidaturas através do formulário online.

Regulamento aqui.


Audition for the admission of professional dancers (M / F) for the categories Coryphée (Demi-Soloist) (one vacancy), of Corps de Ballet (three vacancies) and Apprentices (four vacancies) for the 2021/2022 Season.

Individual fixed-term employment contract, under Law No. 4/2008, of February 7 in its current wording, beginning on September 1, 2021 and ending on August 31, 2022, subject to the prior authorization of His Excellencies the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.

Application deadline: 4th June until 4pm

Audition: 26th and 27th June at 10 am at Teatro Camões

Application through this online form.

Terms and Conditions here.

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28 de Abril de 2021
Mensagem do Dia Mundial da Dança 2021

Por Friedemann Vogel*

Tudo começa com movimento – um instinto que todos temos – e a dança é um movimento que procura comunicar. Por mais que uma técnica perfeita seja importante e impressionante, em última análise, a essência está no que o bailarino exprime dentro do movimento.

Enquanto bailarinos, estamos em constante movimento, aspiramos criar esses momentos inesquecíveis. Independentemente do género de dança, é o que nos esforçamos por alcançar. Por isso, quando, de repente, não estamos autorizados a dançar, com teatros fechados e festivais cancelados, os nossos mundos param. Sem contacto físico. Sem apresentações. Sem público. Nunca na história recente a comunidade da dança foi tão desafiada, coletivamente, a manter-se motivada, a encontrar a sua razão de ser.

No entanto, é precisamente quando algo precioso nos é tirado que realmente apreciamos o quão vital é o que fazemos e o quanto a dança significa para a sociedade em geral. Os bailarinos são frequentemente celebrados pelas suas capacidades físicas, quando na verdade somos sustentados principalmente pela nossa força mental. Acredito que é essa combinação única de agilidade física e psicológica que nos ajudará a superar, a reinventarmo-nos para continuarmos a dançar e a inspirar.


*Friedemann Vogel é natural da Alemanha e bailarino principal. Reconhecido e premiado internacionalmente, dança nas mais variadas e reconhecidas companhias de repertório no mundo inteiro enquanto Bailarino Principal Convidado.

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19 de Março de 2021
Fotógrafos da CNB: Carla Pires

Para cada temporada é construído e produzido um conjunto de imagens que comunicam e promovem os espetáculos da Companhia Nacional de Bailado. Um trabalho em conjunto que envolve, equipas externas – designers, fotógrafos, criativos – e a equipa interna da CNB.

Ao longo das próximas semanas iremos recordar as imagens desses momentos e descobrir os processos, também de criação, de alguns dos fotógrafos que colaboraram connosco.


 

 

Carla Pires é licenciada em Patologia, mas foi na criação de conteúdos, sob a forma de fotografia ou vídeo, que encontrou o seu caminho. Enquanto art director, tem trabalhado na área da moda e com celebridades, tendo no seu portfólio várias marcas reconhecidas de moda e beleza. É ainda uma presença constante em semanas de moda internacionais e nacionais e criou, juntamente com Olívia Oritz, o estúdio de criação de conteúdos, Co.studio. Desde 2019, colabora com a Companhia Nacional de Bailado e é a autora das fotografias de campanha das temporadas 2019/2020 e 2020/2021. Em retrospetiva, revela-nos o universo criativo por detrás das imagens que deram corpo à temporada 2019/2020 e João Campos, Diretor Criativo do Estúdio João Campos, reflete sobre os processos de trabalho e, em particular, de composição gráfica das imagens finais que chegaram até si, até todos nós.

Três palavras que, para Carla Pires, são sinónimo de CNB.

Criatividade, esforço e comunidade.

Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem desta temporada de 2019/2020?

Foi muito desafiante, sem dúvida, porque foi construir algo de raíz e algo que cria uma identidade para uma instituição que representa e que é talvez a cara do bailado em Portugal. Portanto, é um peso enorme. É muito desafiante só por esse peso e só por essa responsabilidade. Mas é fantástico, no sentido em que se cria algo que os outros vão ver e que realmente identificam estas pessoas e que, no fim, se revêem nelas e na entidade que está a ser retratada. É gratificante chegar ao fim e termos um trabalho que mostra todo este processo e que, para além disso, é uma imagem bonita e da qual me orgulho. Por isso,  sim, para além de desafiante, é um orgulho.

Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.

Ao contrário daquilo que, possivelmente, as pessoas pensam, eu tento abstrair-me e sair da bolha da dança ou do ato da dança enquanto movimento. Quando estamos no processo criativo, tento ir buscar outros aspetos que não têm necessariamente a ver com dança, mas sobretudo a ver com as pessoas que dançam. Ou seja, acho que é muito mais interessante ter a ideia do processo, da criatividade, da criação, das temáticas, do que própriamente do ato da dança. Acho que para conseguirmos fazer um trabalho diferente, o que é também um desafio, é preciso sair dessa bolha conceptual que é representar pessoas a dançar ou ter pessoas a dançar. A dança é muito mais do que isso, é muito mais do que ter pessoas a dançar, são pessoas que estão a representar, são pessoas que estão a criar um papel, a passar uma mensagem, são histórias que estão a contar, também são representações culturais, porque também representam vários contextos culturais e históricos e isso é muito interessante. Esse background é muito inspirador e eu tento ir buscar essa inspiração.


João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio de estratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.

“A temporada de 2019/2020 marcou, em definitivo, o início de um novo ciclo da CNB e, nessa medida, impunha-se uma renovação da abordagem visual.
Sem abdicar da dimensão humana que havia caracterizado as temporadas anteriores, definimos um conjunto de princípios base — expresso, essencialmente, no estilo fotográfico, no universo cromático e na selecção tipográfica — sobre os quais fizemos assentar toda a comunicação visual da Companhia. Nele, a fotografia assumia, deliberadamente, um lugar privilegiado e agregador da nova linguagem. Foi neste contexto que o exímio trabalho fotográfico da Carla Pires se revelou instrumental. A força das imagens, suportada por uma dramaturgia convicta, particularmente bem trabalhada entre a simbologia, a hipérbole e o non sense, conferiu um tom distintivo à comunicação da CNB e uma muito desejada energia positiva à instituição. O resultado, além de elegância sublime, revela uma CNB confiante e descomplexada, ousada e divertida, capaz, assim, de se aproximar verdadeiramente do seu público.” João Campos

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5 de Março de 2021
As playlists da CNB

Na página de Spotify da CNB, que inauguramos hoje, 5 de março, vai poder entrar no universo de sonoridades que fazem parte do dia-a-dia da CNB e dos seus bailarinos. Da aula de dança clássica, aos bailados do repertório clássico e romântico, encontrará também uma seleção de músicas feita pelos bailarinos, que os acompanham em diferentes momentos ao longo do seu dia-a-dia. Siga-nos no Spotify e descubra novas playlists todos os meses.


Explore uma seleção de músicas dos bailados clássicos que fazem parte do repertório da CNB.


Tom Colin, professor e ensaiador da CNB, partilha uma playlist preparada para a aula de dança clássica dos bailarinos da Companhia. Prepare a barra em casa, afaste os móveis, que a aula vai começar.


“Normalmente, faço alongamentos depois de um dia de trabalho, para relaxar e abrandar o ritmo. Também alongo entre ensaios ou entre ensaios e espetáculo, para me focar e ouvir o meu corpo; e aos fins-de-semana, quando me sinto tensa da semana ou simplesmente quando quero dar um pouco de amor ao meu corpo (embora o alongamento possa ser muito doloroso às vezes). Escolho a música de acordo com a ocasião. Esta playlist ajuda-me a alongar e a ficar bem humorada o resto do dia. Espero que goste tanto como eu.” Isadora Valero, bailarina

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26 de Fevereiro de 2021
Fotógrafos da CNB: Cláudia Varejão

Para cada temporada é construído e produzido um conjunto de imagens que comunicam e promovem os espetáculos da Companhia Nacional de Bailado. Um trabalho em conjunto que envolve, equipas externas – designers, fotógrafos, criativos – e a equipa interna da CNB.

Ao longo das próximas semanas iremos recordar as imagens desses momentos e descobrir os processos, também de criação, de alguns dos fotógrafos que colaboraram connosco.


 

 

Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa. É autora da triologia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã. Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, foi a sua estreia nas longas metragens e recebeu vários prémios em todo o mundo, seguindo-se No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos, filme que acompanha a intimidade de um grupo de bailarinos da Companhia Nacional de Bailado. Amor Fati é o seu mais recente filme e Lobo e Cão, em fase de preparação, devolverá novamente o seu olhar à ficção. Os seus filmes têm sido selecionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema. A par do seu trabalho como realizadora, desenvolve um percurso como fotógrafa e é professora convidada no AR.CO e na Universidade Católica do Porto. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com os seus retratados.

Cláudia Varejão é a autora das fotografias que deram corpo à temporada de 2014 da CNB. Na segunda entrevista desta série, Fotógrafos da CNB, revela-nos o universo criativo por detrás destas imagens e João Campos, Diretor Criativo do Estúdio João Campos, recorda o trabalho de composição gráfica das imagens finais que chegaram até si, até todos nós.

Três palavras que, para Cláudia Varejão, são sinónimo de CNB

“Elevação, Superação e Humanismo.”

Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem desta temporada de 2014?

“Eu fui muito privilegiada em todos os trabalhos que fiz com – e para – a CNB. E isso deveu-se, em grande medida, ao voto de confiança que a directora artística da altura, a Luísa Taveira, depositou sobre mim. Ao escolher o meu olhar a Luisa sabia o que procurava. Indicou-me alguns estímulos e deu-me todo o espaço para a minha própria a reflexão.
Propus a criação de dípticos onde o interior da companhia se enlaçava com o mundo exterior. Foi nesse pas de deux de semelhanças que, sempre em diálogo com a Luísa Taveira, fui encontrando o equilíbrio entre os diferentes mundos. Dessa junção, entre dança e fotografia, movimento e isolamento, técnica e liberdade, interior e exterior, privado e público, foram-se revelando as identidades para cada bailado ou projecto.

E porque as fotografias foram criadas muito antes das peças estarem a ser construídas e ensaiadas, eu propus que as imagens fossem abertas o suficiente para virem a incluir, em si, um sentido futuro. Quero com isto dizer que, propositadamente, não há contornos definidos nas fotografias nem se concretizam as formas dos corpos ou paisagens. Ao contrário do rigor técnico da dança, aqui a fotografia integra um aparente erro: a falta de foco. É essa singularidade que permite ao nosso olhar recriar aquilo que não se vê, privilegiando, sempre, algo que reside no impulso primordial da dança: a liberdade.”

Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.

“Talvez o que tenha sido mais marcante em todo o processo foi ter criado as imagens antes de conhecer as peças. Ao decorrer da temporada fui-me surpreendendo, umas vezes positivamente, outras menos, com os encontros entre os imaginários: o meu e o dos coreógrafos e das suas equipas. Foi um jogo, quase no escuro, que me trouxe um sentimento de gratificação no final do caminho.”


João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio de estratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.

“Trabalhar a temporada 2014 sobre as fotografias da Cláudia Varejão foi um desafio particularmente interessante e singular.

O conjunto de imagens produzido assumia uma dimensão incontornavelmente autoral, e assim foi abordado. Combinando as fotografias em pares, ora assumindo um carácter interpretativo abstrato, ora misturando figura humana com texturas gráficas, o universo muito próprio da recolha fotográfica ditou, por completo, o tom visual da temporada.

Num exercício de grande proximidade com a Cláudia, o trabalho tipográfico foi essencialmente pensado como contributo à dinâmica visual única resultante da selecção e combinação das fotografias. Sem dimensões fixas pré-definidas, os títulos das obras assumiam-se como elementos adaptáveis, subordinados ao binómio visual criado pela junção das imagens. Como resultado, além de uma linguagem versátil e flexível, em que é o trabalho fotográfico o grande protagonista, obteve-se um registo marcadamente elegante e distinto, completamente adequado ao prestígio da CNB.” João Campos.

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12 de Fevereiro de 2021
Fotógrafos da CNB: Bruno Simão

Para cada temporada é construído e produzido um conjunto de imagens que comunicam e promovem os espetáculos da Companhia Nacional de Bailado. Um trabalho em conjunto que envolve equipas externas – designers, fotógrafos, criativos – e a equipa interna da CNB.

Ao longo das próximas semanas iremos recordar as imagens desses momentos e descobrir os processos, também de criação, de alguns dos fotógrafos que colaboraram connosco.


 

 

 

Fotógrafo, ator e cenógrafo, Bruno Simão é licenciado em Teatro – Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Entre 2003 e 2010 trabalhou como ator e art perfomer, áreas que continua a desenvolver de forma mais esporádica, a par da cenografia. Realizou o Curso profissional de fotografia do Instituto Português de Fotografia de Lisboa e colabora em regime freelance com várias companhias e festivais de teatro, dança, música e cinema para o registo fotográfico das imagens de espetáculo e divulgação, tais como a Companhia Nacional de Bailado, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Casa Conveniente, o Teatro de Pesquisa Comuna, a Companhia Maior e outros criadores individuais.

Na primeira entrevista desta série, olhamos para aquela que foi a colaboração de Bruno Simão na criação das imagens das temporadas entre 2015 e 2019. Olhar para o seu trabalho é mergulhar num mundo de “experimentação de composições performativas sobre o movimento, a fragilidade, luz e trevas”. Lançámos-lhe três questões-chave para explorarmos a carga simbólica que transpôs para as suas fotografias com a CNB. Falámos ainda com João Campos, do Estúdio João Campos, para perceber como desenvolveu a composição gráfica final da imagem que chegou até si, até todos nós.

Três palavras que são, para Bruno Simão, sinónimo de CNB.

Corpo, Virtuosismo e Movimento (se quisesse compor uma frase seria “um corpo virtuoso em movimento”).

Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem das temporadas 2015, 2017/2018 e 2018/2019?

Em relação à procura e desenvolvimento dos conceitos fotográficos, foram uma mistura de propostas das direcções artísticas da CNB, como uma plataforma de arranque, que podia ter a ver com um conceito de movimento, de retrato ou uma composição semelhante à ideia de cada espectáculo, acrescido também de uma pesquisa da informação sobre cada apresentação e assim encontrando pontos de ligação a uma possível poética da imagem a criar.

Por fim, apoiando-me no meu universo fotográfico, tentei pensar em composições que bebessem toda esta informação mas sem deixar de privilegiar o meu toque autoral, que se pode descrever como uma experimentação de composições performativas sobre o movimento, a fragilidade, luz e trevas e principalmente sobre elementos invasores de um corpo que consequentemente o podem transformar em algo novo, de o fazer renascer como obra de arte, exemplo: tinta negra, água, terra, tecido, fumo, pó branco e outros tantos.

Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.

Uma curiosidade em relação a este processo e a tantos outros (que me agrada e surpreende sempre) tem a ver com a surpresa que todos os elementos apresentados provocam ao serem testados: a partir do momento em que a personalidade do bailarino, a sua relação com a luz, com o espaço e com os elementos invasores e a sua interpretação das minhas propostas se instalam, tudo muda, já não é igual ao que estava construído na minha cabeça e se muda para melhor, então é uma sessão incrível e muito satisfatória.


João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio de estratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.

 

“Trabalhar a comunicação visual da temporada de 2017/2018 sobre as fotografias do Bruno Simão — dramáticas, intensas, inquietantes — foi um privilégio absoluto. Conscientes da sua força e intencionalidade própria, assumimos o desafio de encontrar uma fórmula visual que nos permitisse trabalhar a informação textual num plano autónomo de leitura das imagens. Criámos, para isso, uma estrutura tipográfica semi-modular, repetida obsessivamente em todos os suportes gráficos, debaixo da qual as fotografias viviam de forma independente e em toda a sua glória. A dialética entre o tom teatral das imagens, trabalhado num preto e branco profundo, e a rigidez modular do bloco tipográfico, com os títulos das obras em cor viva, resultou numa solução marcadamente distinta, elegante e de grande impacto visual.” João Campos

 

“Numa perspetiva de continuidade, mantivemos, no essencial, os princípios que nos haviam guiado na temporada anterior, que privilegiavam a impactante dimensão humana das fotografias do Bruno Simão. Porém, porque uma nova temporada é sempre uma oportunidade de renovação, trocámos o preto e branco por cores vivas, com tons a tender para uma monocromia forçada digitalmente e de inspiração pop art. Tal intervenção nas fotografias ditou também uma abordagem atualizada à dialética entre a mancha tipográfica e a fotografia. Preservámos a estrutura semi-modular na organização da informação textual, mas trabalhámo-la de forma mais livre, ora complementando, ora desafiando, o movimento sugerido pelo trabalho fotográfico.” João Campos

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14 de Janeiro de 2021
ATIVIDADE SUSPENSA | 15 a 30 janeiro 2021

No quadro do esforço nacional de contenção para o combate à pandemia,  na sequência das medidas decretadas pelo Governo que determinaram um confinamento geral, e em articulação estreita com o Ministério da Cultura e as Autoridades de Saúde, o OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E. informa que todas as atividades e espetáculos para o público, produzidos por Teatro Nacional de São Carlos / Companhia Nacional de Bailado / Estúdios Victor Córdon, se encontram suspensos entre 15 e 30 de janeiro.

O Opart reitera a sua determinação de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para continuar a defender os seus compromissos para com o público e toda a comunidade artística.

Oportunamente serão divulgadas mais informações sobre o reagendamento/cancelamento de espetáculos e devolução de bilhetes.

Agradecemos a compreensão.
14 de janeiro de 2021

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7 de Janeiro de 2021
Em 2021 continuamos a dançar determinados

Continuar.

Entramos neste novo ano conscientes que a incerteza se mantém, mas sabendo que a tornaremos força e determinação para continuar.

É precisamente com essa determinação que nos caracteriza que iniciamos este segundo trimestre da temporada 20/21, regressando a programas que marcam o nosso ano de 2020. Em Almada, apresentamos o programa Trabalhos de Casa com as coreografias dos bailarinos da CNB, Xavier Carmo/Henriett Ventura e Miguel Ramalho, que tão prontamente responderam ao desafio de criar no período imediatamente após confinamento, e perante restrições que juntos fomos descobrindo. Regressamos também ao programa Dançar em Tempo de Guerra que nos vimos obrigados a suspender quando, em março de 2020, o confinamento resultante da pandemia nos levou repentinamente para casa.

Dançar em Tempo de Guerra convoca dois nomes maiores da história da dança, Martha Graham e Kurt Jooss, e remete-nos para a tragédia da guerra do início do século XX. Chronicle de Martha Graham, criada em 1936, é a primeira obra desta coreógrafa a integrar o repertório da CNB. A Mesa Verde de Kurt Jooss, de 1932, volta a ser dançada pela Companhia 34 anos após a sua última apresentação em Lisboa. É também em Lisboa que o programa se apresenta no início de fevereiro seguindo depois em digressão, até início de março, pelo Porto, Aveiro e Vila Nova de Famalicão.

No Teatro Camões, este programa é acompanhado pela exposição do artista visual André Guedes que projeta nos três pisos do foyer deste Teatro, as obras de Graham e Jooss como se de uma “folha de sala expandida” se tratasse.

Continuamos a nossa visita ao Planeta Dança que invade o palco do Teatro Camões com dois novos capítulos (terceiro e quarto) levando-nos numa viagem entre o século XVII e o início do século XX.

O Programa de Aproximação à Dança traz novas propostas. Continuamos, a par e passo, a desenvolver projetos de mediação. Continuamos a abrir as portas da casa da Companhia Nacional de Bailado convidando à descoberta do que está para lá da cortina.

O sucesso de iniciativas como os ensaios abertos e as aulas públicas dos bailarinos da CNB, comprovam que a adesão e a curiosidade do público são para nós motivos para continuar um caminho traçado de modo consciente e responsável na importante partilha de um maior conhecimento sobre esta arte da dança.

Neste trimestre damos início a duas novas atividades que encontram o seu motor nessa partilha de conhecimento, encaminhando-nos pelo pensamento e discussão em torno da dança: as conversas pré-espetáculos, conduzidas pela jornalista Cristina Peres, com início durante o programa Dançar em Tempo de Guerra, e um novo curso teórico, Em termos da dança, orientado pela Professora Maria José Fazenda, que percorrerá a programação da CNB, mas não só, convidando-nos a descobrir como diferentes dimensões desta arte se articulam entre si.

Em 2021 continuamos a dançar determinados.

Continuamos a fazê-lo em segurança.

E continuamos a acreditar que a nossa Companhia continua a ser a sua.

 

Sofia Campos

Diretora Artística

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11 de Dezembro de 2020
Neste Natal, ofereça uma boa Companhia

Neste natal, ofereça uma boa companhia a quem lhe é mais querido.

Conheça as edições e merchandising da Companhia Nacional de Bailado.


 

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A convite da Companhia Nacional de Bailado, Mónica Guerreiro escreve sobre aspetos indispensáveis à compreensão daquilo que é a atividade da Companhia. Uma obra que aborda alguns dos factos menos conhecidos do funcionamento da CNB, sem esquecer os episódios mais relevantes da sua história.

O Essencial sobre a Companhia Nacional de Bailado
Mónica Guerreiro
Uma edição Imprensa Nacional – Casa da Moeda

Disponível nas livrarias da Imprensa Nacional (também online), no Teatro Camões e no Teatro Nacional de São Carlos.

Saiba mais aqui.


 

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Em Da Vida da Obra Coreográfica consideram-se as circunstâncias em que uma obra é criada e os processos que asseguram que ela seja reapresentada em diferentes momentos e lugares, ressurgindo, reinterpretada, também na Companhia Nacional de Bailado, uma instituição portuguesa investida, simultaneamente, da responsabilidade de manter vivas obras do património da dança e de produzir novas criações.

Da Vida da Obra Coreográfica
Maria José Fazenda
Uma edição Imprensa Nacional – Casa da Moeda

Disponível nas livrarias da Imprensa Nacional (também online), no Teatro Camões e no Teatro Nacional de São Carlos.

Saiba mais aqui.


 

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Conheça e adquira os nossos produtos de merchandising na bilheteira do Teatro Camões.

Saiba mais aqui.

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25 de Novembro de 2020
É certo que é incerto | Novas datas Primeira Vez

No contexto da situação que vivemos atualmente, a programação da temporada setembro-dezembro ficou sujeita a alterações que nos obrigam a reajustar as datas de estreia do programa Primeira Vez no Teatro Camões em Lisboa, inicialmente previstas de 2 a 18 de dezembro.

Depois da estreia absoluta em Faro, no Teatro das Figuras, com casa cheia, o programa Primeira Vez sobe ao palco do Teatro Camões, Lisboa, entre 10 e 18 de dezembro. Bilhetes/ mais informações aqui.

Caso tenha adquirido bilhete(s) para as datas inicialmente previstas, 15-18 outubro 2020 ou para as datas 2-4 de dezembro 2020, deverá efetuar a troca para nova data ou pedir reembolso do(s) mesmo(s), conforme indicações abaixo.

É certo que é incerto.

Lamentamos o transtorno causado e contamos consigo, para continuar a fazer da nossa a sua Companhia.


Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (consultar horário aqui) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

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18 de Novembro de 2020
NOITE BRANCA ADIADO | NOVAS DATAS BREVEMENTE

No contexto da situação que vivemos atualmente, a programação da temporada setembro-dezembro ficou sujeita a alterações que nos obrigam a adiar a estreia do programa Noite Branca. Desta forma, os espetáculos de Lisboa Almada, previstos entre os dias 4 – 20 de dezembro, no Teatro Camões, e 29-30 dezembro, no Teatro Municipal Joaquim Benite, encontram-se suspensos com datas a definir brevemente.

Poderá proceder à troca do(s) seu(s) bilhete(s) para o programa Primeira Vez (2-18 dezembro), no Teatro Camões, Lisboa, ou pedir devolução do(s) mesmo(s).


Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (consultar horário aqui) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

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16 de Novembro de 2020
PRIMEIRA VEZ | NOVAS DATAS

Depois da estreia absoluta em Faro, no Teatro das Figuras, com casa cheia, o programa Primeira Vez tem novas datas agendadas para o Teatro Camões, Lisboa, em dezembro, entre os dias 2 e 18. Bilhetes/ saiba mais aqui.

Caso tenha adquirido bilhete(s) para as datas inicialmente previstas, 15-18 outubro 2020, deverá efetuar a troca para nova data ou pedir reembolso do(s) mesmo(s), conforme indicações abaixo.


Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 13h e as 17h de quarta-feira a sexta-feira, durante o Estado de Emergência) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

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11 de Novembro de 2020
Trabalhos de Casa | NOVAS DATAS

No contexto das novas medidas de combate à pandemia de Covid-19, de recolher obrigatório impostas pelo Estado de emergência, os espectáculos do programa Trabalhos de Casa serão realizados nos dias 19 e 20 de novembro, às 19h30, no Teatro Camões, ao invés das datas/horário inicialmente programados (20-22 novembro).


Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

 

 

 

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9 de Novembro de 2020
Cruzeiro Seixas (1920-2020)

A Companhia Nacional de Bailado lamenta o desaparecimento do poeta e artista plástico Cruzeiro Seixas. Do seu extraordinário legado, fazem parte os cenários de O Lago dos Cisnes, com coreografia de Armando Jorge, estreado pela CNB em 1986.

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28 de Outubro de 2020
Deslocação entre concelhos 30 out - 3 nov 2020

Alertamos a quem vem assistir ao Planeta Dança – Segundo Capítulo, sábado, dia 31 de outubro, para a Resolução do Conselho de Ministros n.º 89-A/2020, abaixo citada, no que respeita à deslocação entre concelhos para assistir a espetáculos culturais. A limitação de circulação para fora do conselho de residência habitual no período compreendido entre as 00:00 h do dia 30 de outubro de 2020 e as 06:00 h do dia 3 de novembro de 2020, não se aplica “Às deslocações para assistir a espetáculos culturais, se a deslocação se realizar entre concelhos limítrofes ao da residência habitual ou na mesma Área Metropolitana e desde que munidos do respetivo bilhete”.

Se não está abrangido(a) por esta excepção, poderá pedir reembolso ou trocar o(s) seu(s) bilhete(s) do Planeta Dança – Segundo Capítulo para uma das datas à escolha: 7 de novembro (11h30 ou 15h) ou 8 de novembro (11h30). Saiba mais sobre o Planeta Dança – Segundo Capítulo aqui.


Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.


Resolução do Conselho de Ministros n.º 89-A/2020

“Nos termos dos artigos 12.º e 13.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, por força do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março, na sua redação atual, do artigo 17.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, do n.º 6 do artigo 8.º e do artigo 19.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

(…)

15 – Determinar que os cidadãos não podem circular para fora do concelho de residência habitual no período compreendido entre as 00:00 h do dia 30 de outubro de 2020 e as 06:00 h do dia 3 de novembro de 2020, salvo por motivos de saúde ou por outros motivos de urgência imperiosa.

16 – Determinar que a restrição prevista no número anterior não se aplica:

(…)

m) Às deslocações para assistir a espetáculos culturais, se a deslocação se realizar entre concelhos limítrofes ao da residência habitual ou na mesma Área Metropolitana e desde que munidos do respetivo bilhete;

(…)”

Leia a Resolução do Conselho de Ministros n.º 89-A/2020 aqui.

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27 de Outubro de 2020
Vamos colorir o Planeta Dança?

A CNB disponibiliza as ilustrações criadas pela Bárbara R. para o espetáculo Planeta Dança, de Sónia Baptista. Em casa, miúdos e graúdos, podem aprender mais sobre a história da dança e dar asas à sua imaginação.

Faça download das ilustrações aqui.

 


Sobre Planeta Dança, Uma história da dança em capítulos

Quando se nasce não se conhece o chão, onde se dança, mas dança-se com o corpo, instrumento de criação do movimento, dança-se mesmo antes de saber andar, o corpo a querer crescer, voar. O que o corpo vê dançar fica na memória do corpo que dança, não são necessárias aulas de dança para o corpo dançar, é só deixar o corpo vibrar. Se a vida é um palco, o palco é onde se dança.

Primeiro Capítulo

Imaginando que o nosso planeta é um livro que se vai abrindo em capítulos, começamos pelo início de tudo, pelo querer saber: O que é o movimento? O que é a dança? Desde quando dançam os humanos? E os bichos, também dançam? Porque começaram a dançar os humanos? Onde e como?

Escrevemos e descrevemos a dança como um meio de comunicação e partilha social, parte de cerimónias e rituais, de comunicação com o mistério assombroso da vida.

Segundo Capítulo

O planeta dança de forma mais organizada, codificada, a partir do período do Renascimento, desenvolve-se como expressão artística e política. O que é que isto significa? Qual é o poder da dança? A dança está ao serviço do poder? Perguntas para responder neste capítulo que abre, mais uma vez, o livro deste nosso planeta.

 

Sónia Baptista

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15 de Outubro de 2020
Primeira Vez adiado | Novas datas brevemente

Os espetáculos do programa Primeira Vez, previstos para os dias 15, 16, 17 e 18 de Outubro no Teatro Camões, encontram-se suspensos, devido a um caso testado positivo ao vírus Covid-19, entre os bailarinos.

Estão a ser tomadas todas as medidas de segurança de acordo com as regras da Direção-Geral de Saúde e encontra-se em isolamento profilático o grupo de bailarinos envolvidos.

O espetáculo fica adiado para datas a definir brevemente.

 

Trocas e devoluções de bilhetes

Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.

Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.

Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.

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23 de Março de 2020
Não paramos ESTAMOS ON

CULTURACOVID19.gov.pt

 

Para o esclarecimento sobre as medidas de apoio à Cultura e às Artes divulgadas pelo Governo, por favor utilize o email cultura.covid19@mc.gov.pt  e consulte o site https://culturacovid19.gov.pt/, com informação atualizada do apoio a entidades de criação artística, a artistas e a técnicos do setor, e divulgação dos contactos dos Serviços que garantirão uma resposta a esses pedidos de informação.


TEATROS NACIONAIS E OPART MANTÊM PAGAMENTOS A ARTISTAS

No quadro do esforço nacional de contenção do novo coronavírus, e em articulação estreita com o Ministério da Cultura e as Autoridades de Saúde, o OPART, o Teatro Nacional D. Maria e o Teatro Nacional São João do Porto decidiram suspender todas as suas atividades e espetáculos até ao dia 6 de abril.


O site https://covid19estamoson.gov.pt/ apresenta todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção que o Governo tem adotado para fazer face aos efeitos causados pela COVID-19, ao mesmo tempo que pretende funcionar como um guia prático de apoio a cidadãos, famílias e empresas, de forma a facilitar o acesso a informação útil para cada caso, salvaguardando os apoios e direitos de cada um destes grupos.

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13 de Março de 2020
Atividade suspensa
No quadro do combate à propagação da Covid-19, o OPART – Organismo de Produção Artística E.P.E, mantém a suspensão da atividade artística no Teatro Nacional de São Carlos, na Companhia Nacional de Bailado e nos Estúdios Victor Cordon, até indicação contrária das autoridades de saúde pública.

Contudo estamos a trabalhar no reagendamento de toda a programação suspensa e a levar a cabo uma programação on-line até sua casa.


Comunicado do Conselho de Administração do OPART
13 de março de 2020

No quadro do esforço nacional de contenção do novo coronavírus, e em articulação estreita com o Ministério da Cultura e as Autoridades de Saúde, o OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E. decidiu suspender todas as suas atividades e espetáculos até ao dia 6 de abril.

O público que tenha adquirido bilhetes para os espetáculos afetados por esta suspensão deverá contactar a bilheteira do Teatro Nacional de São Carlos, da Companhia Nacional de Bailado e dos Estúdios Victor Córdon, através dos seguintes números de telefone ou email para obter informação sobre o seu reembolso ou reagendamento:

  •  TNSC: Telefone: 213253045 (entre as 13h00 e as 19h00 de segunda-feira a sexta-feira) ou para o email: reserva.bilhetes@saocarlos.pt;
  • CNB: Telefone: 927403505 (entre as 13h00 e as 19h00 de segunda-feira a sexta-feira) ou para o email: reserva.bilhetes@cnb.pt;
  • EVC: Email: estudiosvictorcordon@estudiosvictorcordon.pt

 

O OPART informa ainda que honrará todos os compromissos financeiros assumidos com os seus trabalhadores e igualmente com companhias, artistas e técnicos independentes, pese embora a suspensão das atividades em que estavam envolvidos.

O OPART lamenta profundamente esta situação, certo de que o esforço coletivo da comunidade permitirá ultrapassar o desafio que esta pandemia constitui, na expectativa de um retorno à normalidade com a brevidade possível.

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24 de Outubro de 2019
Companhia Nacional de Bailado vai ter espetáculos para crianças - RTP

A Companhia Nacional de Bailado (CNB) vai passar a apresentar espetáculos para crianças já na nova temporada 2019/2020, num novo projeto intitulado “Planeta Dança”, para divulgar esta arte aos mais novos, segundo a diretora artística, Sofia Campos.

“Este projeto é assumidamente para o público infantil e para as famílias. É um dos eixos que norteia esta temporada, tratar do património coreográfico, da História da Dança”, disse a diretora, em entrevista à agência Lusa.

O “Planeta Dança” vem na linha, que Sofia Campos quer intensificar, de aprofundamento da ligação da companhia nacional ao público em geral, e ao infantojuvenil, em particular, assim como a famílias e escolas.

Nesse sentido, o projeto dedicado à História da Dança – que será coordenado pela coreógrafa da CNB Sónia Batista – irá apresentar espetáculos para crianças durante as temporadas, que abordarão episódios, épocas e técnicas de dança.

Na nova temporada de 2019/2020, o projeto, que se destina a crianças com mais de seis anos, irá acontecer no segundo trimestre do ano, e os dois espetáculos previstos irão circular pelo país, depois de apresentados em Lisboa.

O novo projeto surge no quadro do Programa de Aproximação à Dança, que já existia, com atividades para as escolas, oferecendo ateliers, oficinais e visitas para várias faixas etárias.

De acordo com Sofia Campos, está prevista a colaboração com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, em Lisboa, para atividades com as escolas públicas, em que os bailarinos irão às escolas e as crianças terão também programas nos espaços da CNB.

Além desta, haverá uma parceria com o Oceanário e o projeto “Dançar com Parkinson”, através do qual são realizadas aulas de dança para estes doentes, em parceria com a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Esta iniciativa é inspirada na metodologia desenvolvida pela companhia de dança americana Mark Morris Dance Company/Brooklyn Parkinson Group.

“A missão de uma companhia nacional como esta também é fazer projetos que dão outros espaços e possibilidades à dança”, salientou à Lusa Sofia Campos, que entrou para a CNB há um ano, deixando o cargo de vogal do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Formada em Dança pela Escola Superior de Dança, em Gestão das Artes na Cultura e na Educação, pela Escola Superior de Educação Jean Piaget, tem um mestrado em Práticas Culturais para Municípios pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Sofia Campos foi diretora de produção e responsável de difusão na RE.AL, estrutura dirigida pelo coreógrafo João Fiadeiro, de 2003 a 2011.

Depois de ter integrado as equipas de produção nos festivais Danças na Cidade em 1997 e 2002, regressou em 2011 como diretora de produção ao então Alkantara Festival.

Enquanto codiretora da Alkantara – associação cultural, assumiu de 2012 a 2014, as funções de administradora e assessora artística.

Ao longo do seu percurso profissional tem mantido contacto regular com diversos teatros e festivais nacionais e internacionais e colaborado com estruturas, artistas e projetos de diferentes áreas artísticas: dança, teatro, artes visuais, vídeo e cinema, ao nível da consultadoria de produção e gestão.

Lecionou Produção em Artes Performativas na Escola Superior de Dança, Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa, Restart e CEM (Centro em Movimento).

Por LUSA via RTP

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2 de Outubro de 2019
Sofia Campos, diretora da CNB: "Com espectáculos de dois em dois meses não se criam hábitos"

A nova temporada da Companhia Nacional de Bailado (CNB), pela primeira vez programada pela nova diretora artística, arranca a 10 de outubro no Teatro Camões, em Lisboa, com três espetáculos de Hans van Manen, considerado um dos mestres da coreografia do século XX. São três peças neoclássicas de diferentes décadas e permitem compreender a evolução da linguagem do coreógrafo holandês. As mesmas propostas serão depois apresentadas pela CNB em janeiro no Teatro Rivoli, no Porto, e no Festival de Liége, na Bélgica.

“O património coreográfico, a história da dança e a memória são alguns dos eixos programáticos que quero explorar”, resumiu a diretora, Sofia Campos, que pretende reconquistar o público através de atividades mais frequentes no Teatro Camões. A mesma responsável sugeriu que a temporada é de transição, face ao rumo que pretende imprimir à CNB nos próximos anos.

A estreia nacional de uma peça clássica de Martha Graham e a remontagem de um espetáculo de Clara Andermatt, um dos últimos trabalhos do extinto Ballet Gulbenkian, são outros dos pontos-fortes dos próximos meses, adiantou Sofia Campos. A apresentação pública da programação acontece nesta quarta-feira, às seis da tarde, no Cais das Colunas, em Lisboa, com a presença prevista da ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Sofia Campos, de 44 anos, assumiu funções em setembro do ano passado, depois de três anos no conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II, e sucedeu a Paulo Ribeiro, que se demitiu com críticas à tutela. “Falta dinheiro e vontade política para levar a CNB para a frente”, declarou ao jornal “Público”.

Esta semana, em entrevista ao Observador, Sofia Campos não quis comentar a saída de Paulo Ribeiro, “porque é natural que cada pessoa lide de forma diferente com as situações”. Como gestora cultural, perante uma pergunta sobre o trabalho do Ministério da Cultura nesta legislatura, lamentou a constante mudança de titulares da pasta. Foram três os ministros da Cultura em quatro anos de Governo: João Soares, Castro Mendes e Graça Fonseca.

“Quero acreditar que o caminho que estamos a percorrer é no sentido de todos querermos mais e melhor”, declarou Sofia Campos. “A inconstância dos lugares de tutela pode prejudicar o trabalho, porque há sempre vários recomeços. É difícil falar de uma regularidade e de uma certa tranquilidade se tivermos ministérios com alguma instabilidade.”

Quanto à relação da CNB com as tutelas – Organismo de Produção Artística (Opart), empresa pública que administra a CNB e o Teatro Nacional de São Carlos, e que por sua vez responde ao Ministério da Cultura e ao Ministério das Finanças –, a diretora esclareceu que “o diálogo tem sido produtivo” e as partes “estão a trabalhar no mesmo sentido”.

A polémica sobre salários e 35 horas semanais de trabalho na CNB e em São Carlos, que em junho levou a uma greve prolongada dos trabalhadores técnicos do teatro lírico, é um assunto a que Sofia Campos está “atenta”. “Peço para acompanhar o que me é de direito saber, mas as negociações estão a decorrer e nunca envolveriam diretamente a direção artística, são entre a administração e representantes sindicais”, explicou.

A temporada 2018-2019 decorreu ainda com a programação que Paulo Ribeiro tinha deixado em agenda, pelo que a nova época é a primeira com o cunho de Sofia Campos. Em rigor, os primeiros espetáculos de 2019-2020 arrancaram há poucos dias no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, com “Madrugada”, de Victor Hugo Pontes, e “Annette, Adele e Lee”, de Rui Lopes Graça. No entanto, o início oficial da temporada será a 10 de outubro, uma quinta-feira, com três coreografias de Hans Van Manen: “Adagio Hammerklavier” (1973), já antes dançado pela CNB, “In The Future” (1986) e “Short Cut” (1999), estas duas em estreia nacional.

Três ensaiadores próximos do coreógrafo já estão a trabalhar com os bailarinos da CNB e o próprio chegará a Lisboa na próxima semana. “Adagio Hammerklavier” é descrito no programa da companhia como “o bailado mais lírico e académico de Hans van Manen e traduz uma visão lúcida e analítica das oscilações emocionais que ocorrem na vida de qualquer pessoa”.

[excerto de “Adagio Hammerklavier”, de Hans van Manen]

Para os meses seguintes, são estas algumas das propostas:

  • Nova criação de Paulo Ribeiro, “Le Chef D’Orchestre”, entre 14 e 17 de novembro, com vinte intérpretes masculinos e femininos. Uma coprodução com o Théâtre National de Chaillot, de Paris, já pensada antes da nomeação da atual diretora;
  • “O Quebra-Nozes”, do antigo diretor da CNB Mehmet Balkan, entre 6 e 22 de dezembro, tal como no Natal de 2018 (seguirá para o Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, a 28 e 29 de dezembro);
  • “Chronicle” (1936), da coreógrafa americana Martha Graham (1894-1991), um dos nomes cimeiros da dança do século XX, de 11 a 14 de março. Será a primeira vez que a CNB monta um trabalho de Graham, neste caso uma peça descrita como “resposta da coreógrafa à ameaça do fascismo na Europa”;
  • Também de 11 a 14 de março: “A Mesa Verde” (1932), do alemão Kurt Jooss, peça apresentada pela CNB em 1984, no Teatro São Luiz, em Lisboa;
  • “O Canto do Cisne”, de Clara Andermatt, revisitação de uma das últimas peças dançadas pelo Ballet Gulbenkian, em 2005. De 14 a 17 de maio;
  • “La Bayadère”, na versão de Fernando Duarte, um dos grandes clássicos do reportório da CNB, de 25 a 28 de junho.

A temporada “procura equilibrar a missão da CNB, para assim consolidarmos um futuro que há de vir e que não temos pressa em alcançar”, declarou Sofia Campos, sugerindo tratar-se de uma programação de transição. “São escolhas de equilíbrio entre o que já é um património que conhecemos da companhia e novo reportório. A CNB tem sofrido muitos altos e baixos e interessa-me consolidar algumas ideias, para começar a desenvolver os eixos de forma mais profunda”, acrescentou.

Fotografia © Estelle Valente

Com licenciatura em dança (Escola Superior de Dança) e mestrado em práticas culturais (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa), a nova diretora artística tem larga experiência como gestora cultural. Foi, por exemplo, diretora de produção na companhia Re.Al, do coreógrafo João Fiadeiro (2003-2011), e codiretora da Associação Cultural Alkantara (2012-2014), que desde 2006 organiza em Lisboa o festival bienal de artes performativas Alkantara.

Defende que a CNB deve ser tanto uma companhia de reportório, com dança clássica, como uma companhia vocacionada para a dança moderna e contemporânea, “o que não quer dizer que haja um ‘melting pot’ em cada temporada”, ressalvou. “Se não for esta companhia a tratar o património coreográfico e a remontar peças que exigem muitos recursos, é difícil que outras companhias o façam, porque têm outras características e missões”.

O afastamento do público do Teatro Camões, sede da CNB, é uma realidade dos últimos anos que Sofia Campos pretende ultrapassar através de atividades frequentes e de mais ações de comunicação pública.

“Há uma sensação de que não havia regularidade e estamos a tentar chamar novos públicos e a manter interessado aquele que é o público habitual. Se só tivermos um espetáculo de dois em dois meses, não criamos hábitos. Temos de ser sempre alguma coisa a acontecer, pode não ser um espetáculo de noite inteira, podem ser cursos, conferências ou conversas à volta da dança”, disse a diretora.

Sem adiantar qual o orçamento previsto para o próximo ano, explicou que não é de agora a muito falada redução nos valores de mecenato com origem na Fundação EDP. Desde a temporada 2018-19, essa comparticipação passou de 375 mil euros anuais para 100 mil. Mas a CNB está a procura de outros mecenas. “Acho que a Fundação EDP quererá manter esta relação de 21 anos, mas estamos a conversar com outros e temos sido convocados para encetar parcerias”, adiantou Sofia Campos.

A alegada tensão entre os 70 bailarinos da CNB e a anterior direção artística está por agora resolvida, porque “o diálogo tem sido bom e frequente”, segundo Sofia Campos. “Acho que há uma viragem. Acompanho o trabalho diário dos bailarinos, explico as propostas, discutimos problemas e possibilidades. Muitos bailarinos estão aqui há muito tempo e a carreira é curta e de desgaste rápido. Todos querem resultados. São tempos diferentes: o tempo da direção, para construir uma programação, e o tempo da carreira dos bailarinos, que têm urgência de fazer mais ou de fazer determinados papéis. Se for essa a tensão, é salutar que exista.”

Texto de Bruno Horta no Observador

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2 de Outubro de 2019
Nova criação de Paulo Riibeiro e Hans van Manen na temporada da CNB

Uma nova criação de Paulo Ribeiro, peças de Hans van Manen, o Ballet Nacional da Croácia e o clássico “Quebra Nozes” fazem parte da temporada 2019/2020 da Companhia Nacional de Bailado (CNB), desenhada por Sofia Campos, diretora artística.

nova criação do coreógrafo e bailarino Paulo Ribeiro – que foi o antecessor de Sofia Campos na direção da CNB – irá apresentar “Le Chef D´Orquestre”, em novembro, resultado de uma coprodução com o Théâtre National de Chaillot, em França, onde a companhia nacional deverá deslocar-se em 2021, no âmbito desta colaboração.

Numa entrevista à agência Lusa, antes da divulgação pública da nova temporada, Sofia Campos sublinhou que a companhia “está a viver uma fase de transição, com novos projetos a serem testados, dando atenção a outras áreas, mas que o público deve olhar para a programação como um todo que é coerente”.

A nova temporada abre a 10 de outubro com um programa do histórico bailarino, coreógrafo e fotógrafo holandês Hans van Manen, composto por três peças: “Adagio Hammerklavier” (1973), “Short Cut” (1999) e “In the Future” (1986).

Para o Natal, no quadro do tradicional programa dedicado às crianças e às famílias, virá “O Quebra Nozes”, na versão de Mehmet Balkan, que também já foi diretor artístico da CNB, a apresentar no Teatro Camões, em Lisboa, e em Almada.

Em fevereiro será a vez do Ballet Nacional da Croácia apresentar-se em Portugal com a peça “Morte em Veneza”, inspirada no livro de Thomas Mann, com criação de Valentina Turcu.

É intenção de Sofia Campos encetar anualmente um intercâmbio com companhias de dança congéneres que venham a Portugal apresentar o seu trabalho, e que a CNB depois retribua com apresentações no estrangeiro.

No âmbito do intercâmbio deste ano, a companhia nacional portuguesa irá a Zagreb, na temporada de 2020/2021, avançou à Lusa.

Em março, está previsto um programa que a diretora considera “muito importante e especial”, porque reflete a filosofia da nova direção sobre a recuperação do património coreográfico.

“A CNB tem cerca de 200 bailados no seu repertório, mas as licenças têm um prazo, e sempre que escolhe algum apara dançar os direitos têm de ser pagos, e é preciso que alguém se desloque aqui para acompanhar uma remontagem”, explicou, acrescentando que tudo isto acarreta custos próprios.

O programa de março será a remontagem de duas peças consideradas muito importantes na História da Dança, e que serão apresentados pela primeira vez: “Chronicle”, da norte-americana Martha Graham (1894–1991), e “A Mesa Verde”, do criador alemão Kurt Jooss (1901-1979), considerada uma obra-prima coreográfica, que “não é dançada há mais de 30 anos”.

Para o Dia Mundial da Dança, 29 de abril, está previsto um programa especial de várias atividades, no seguimento do que Sofia Campos já desenvolveu este ano, no âmbito da efeméride, e que passa por visitas guiadas aos bastidores do Teatro Camões, com a possibilidade de se assistir a ensaios dos bailarinos.

“Este ano, fizemos pela primeira vez desta forma, abrimos as portas e recebemos mais de 1.500 pessoas, muitas crianças e famílias”, apontou.

Este programa vai coincidir com a estreia de duas novas coreografias de bailarinos da CNB, num projeto que já vem de outros anos, “com o objetivo de incentivar a criação”.

Miguel Ramalho e a dupla Xabier Carmo e Henriette Ventura serão os bailarinos/coreógrafos a apresentar peças que estão ainda em construção.

“Esta presença da coreografia nacional também é muito importante para a CNB. É preciso incentivar novos valores criativos na área da dança”, disse à Lusa.

Em maio, será a vez de a coreógrafa portuguesa Clara Andermatt apresentar “O Canto do Cisne” (2004), numa remontagem da coreografia que Sofia Campos pediu à criadora para “revisitar”, e que será uma estreia no repertório da CNB.

Junho trará o clássico “La Bayadére”, de Fernando Duarte, uma história de amores, traições e desencontros que teve estreia em dezembro de 2016, no Teatro Camões.

A partir de julho, a CNB terá a sua atividade centrada no Festival ao Largo, em Lisboa.

A companhia nacional conta também circular, nomeadamente no início de 2020, levando, a 31 de janeiro, o programa sobre o trabalho do coreógrafo Hans van Manen a Liége, na Bélgica, onde fará o espetáculo de abertura do Festival Pays de Danses.

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17 de Setembro de 2018
Temporada 18/19 - CNB

A Companhia Nacional de Bailado (CNB) apresenta a sua temporada 2018/2019 com uma programação que percorre o ballet clássico, obras do modernismo e dança contemporânea.

Ao longo da temporada 2018/2019, programada pelo anterior diretor artístico, Paulo Ribeiro, a CNB apresenta 3 novas criações, juntamente com 4 obras do seu repertório que voltam agora à cena.

As apresentações dividem-se entre o Teatro Camões, em Lisboa, as digressões nacionais e internacionais.

 

A primeira apresentação da CNB é já no próximo dia 15 de setembro e assinala a abertura da temporada do Grand Théâtre de Luxembourg com o espetáculo Quinze Bailarinos e Tempo Incerto com direção do artista plástico João Penalva e coreografia de Rui Lopes Graça. A obra, estreada em 2016, sobe à cena internacional para encerrar a primeira exposição individual de Penalva no Mudam – Museu de Arte Moderna Grand-Duc Jean, Luxemburgo.

De regresso a Portugal a CNB apresenta-se, em setembro, nos dias 21, 22 e 23 no Teatro Municipal Rivoli, com 3 peças de Tânia Carvalho estreadas em fevereiro passado: Olhos Caídos, A Tecedura do Caos e a obra original criada pela coreógrafa para os bailarinos da CNB, S.

Akram Khan inaugura a temporada em Lisboa, de 11 a 14 de outubro, no Teatro Camões, com o regresso de iTMOi – in the mind of igor; a peça estreada em 2013 em homenagem aos 100 anos de A Sagração da Primavera, e que entrou para o repertório da CNB em 2017, volta agora a cena para 4 apresentações únicas. Em ligação com esta obra e evocando um diálogo do caminho que o modernismo abriu à contemporaneidade, a CNB apresenta no Teatro Camões, entre 9 e 17 de novembro, um programa conjunto: a curta-metragem La Valse –  célebre obra de Maurice Ravel que Dihagilev recusou apresentar nos seus Ballet Russes – pelo olhar de João Botelho e Paulo Ribeiro, e A Sagração da Primavera com coreografia de Vaslav Nijinski e música de Igor Stravinski – a obra original que após o escândalo da sua estreia em 1913 foi votada ao esquecimento e que Millicent Hodson e Kenneth Archer recuperaram. Dançada pela última vez na CNB em 2006, A Sagração da Primavera regressa agora ao Teatro Camões, contando com a participação de Hodson e Archer na transmissão e remontagem da obra com os bailarinos da CNB.

Em dezembro é tempo de Natal e um dos mais tradicionais contos desta época festiva está de regresso. O Quebra-Nozes, o bailado clássico por excelência com música de Tchaikovski, coreografado para a CNB por Mehmet Balkan, está de volta ao palco do Teatro Camões, onde juntamente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção de Pedro Neves, tem apresentações de 6 até dia 22 de dezembro.

De 1 a 17 de março de 2019 a CNB apresenta um outro bailado clássico, Dom Quixote, a partir da obra de Cervantes, que relata uma das paragens do fidalgo castelhano por Barcelona. Um bailado repleto de virtuosismo técnico da dança e também de muito humor, com coreografia de Eric Volodine e música de Ludwig Minkus.

A 29 de abril, Dia Mundial da Dança, será tempo para celebrar. A CNB abre as portas da sua casa, o Teatro Camões, para comemorar a Dança junto do seu público. O programa para este dia especial será anunciado posteriormente.

Em maio chegam 3 novas criações num só programa, com nomes bem conhecidos do público: Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes voltam a trabalhar com a companhia e Israel Gálvan, considerado um dos grandes inovadores do flamenco, faz a sua estreia na CNB.

As Digressões Nacionais iniciam-se em setembro no Porto e até final de 2018 passam ainda por Fafe e Almada, as restantes datas e cidades serão apresentadas posteriormente. Olhos Caídos, A Tecedura do Caos e S, A Perna Esquerda de Tchaikovski, Contos do Abstrato juntamente com Príncipes, Heroínas, Amores Impossíveis e Outras Assombrações e ainda O Quebra-Nozes são os espetáculos em digressão.

Internacionalmente para além da deslocação ao Luxemburgo está confirmada a presença da CNB no México, em novembro, integrando a comitiva de Portugal, país convidado da Feira do Livro de Guadalajara 2018, com o bailado Lídia, com coreografia de Paulo Ribeiro e música de Luís Tinoco.

No âmbito do Ano Cultural Portugal – China o Teatro Camões recebe, nos dias 30 e 31 de março de 2019, o Ballet Nacional da China que pela primeira vez se apresenta em Portugal. O programa reúne: Pas De Quatre, coreografia de Sir Anton Dolin, o Pas –de –Deux  do III ato do bailado Dom Quixote, com coreografia de Rudolfo Nureyev e ainda duas obras do coreógrafo francês Roland Petit: L’Arlesienne e Carmen.

Os Ensaios Gerais Solidários marcam presença nesta temporada, nos programas La Valse/ A Sagração da Primavera, O Quebra-Nozes, Dom Quixote e 3 Coreógrafos.

Esta iniciativa da CNB permite aos espetadores contribuir, desde 2011, para causas sociais enquanto assistem em exclusivo ao último ensaio dos espetáculos da companhia antes da estreia.

 Os projetos direcionados ao público escolar dividem-se em três programas, os Projetos de Aproximação à Dança, Sessões de Espetáculo Para Escolas e De Que É Que Tens Medo?, este último, um projeto com coordenação da jornalista Cristina Peres que lança questões junto dos alunos nas escolas, a partir de temas propostos e que estão em relação com os espetáculos. Posteriormente as questões formuladas são discutidas em ambiente descontraído numa visita ao Teatro Camões.

Os projetos para escolas integram os espetáculos: La Valse/A Sagração da Primavera, O Quebra-Nozes e Dom Quixote.

De 19 a 30 de setembro estão à venda, no Teatro Camões e no Teatro Nacional de São Carlos, assinaturas para toda a temporada, uma oportunidade única para adquirir bilhetes com descontos até 40%.

Outra grande novidade para este ano é a abertura do Bar do Teatro, com espaço privilegiado de esplanada em frente ao rio Tejo. A funcionar desde o início de setembro de 2018, o Bar do Teatro oferece um serviço de cafetaria com refeições ligeiras preparadas pelo chef Stephane Gallou.

 

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12 de Outubro de 2017
Entrevista: "As pessoas têm de tropeçar na Companhia Nacional de Bailado" - PÚBLICO

No arranque da sua primeira temporada à frente da companhia, Paulo Ribeiro aposta numa relação mais prolongada com os coreógrafos e numa companhia de “todas as danças”, menos institucional.

 

Esboçar a sua primeira programação para a Companhia Nacional de Bailado (CNB) foi mais difícil do que esperava?

Com a antecedência com que pude começar a trabalhar já previa uma dificuldade grande. Normalmente precisamos de dois anos de antecedência para conseguir ter os coreógrafos que a companhia merece. A CNB tem de trabalhar com os melhores coreógrafos portugueses e europeus – não há dúvida. Só assim pode ser realmente uma grande companhia. Já o é pelos seus intérpretes, mas tem de ter desafios à altura. Depois há também os constrangimentos financeiros do costume, mas essa era uma dificuldade expectável, a que se junta um modus operandi orçamental muito complexo. Este foi um ano muito intenso, porque a programação já tinha sido definida pela Luísa Taveira até final de 2017, tivemos uma tournée alucinante durante todo o ano, eu tinha um pendente com a minha companhia e vou agora começar a programar 2019, sem saber ainda com que orçamento, o que torna o exercício complicado, porque temos de avançar com ideias para coreógrafos de renome.

 

Uma das linhas mestras que quer implementar é um trabalho da memória, em que os coreógrafos convidados possam não apenas criar para a CNB mas também recuperar peças emblemáticas do seu percurso. É a isso que assistiremos com Tânia Carvalho e Ambra Senatore?

Sim, o ciclo da Tânia é o nosso primeiro passo, ainda por cima importante, porque temos duas reposições [Olhos Caídos e A Tecedura do Caos] e uma criação. A Tânia aparece numa programação mais ampla por uma coincidência feliz, porque também o Maria Matos e o São Luiz pensaram em programá-la. Connosco vai fazer três peças em dois meses. Depois seguiremos com a Ambra Senatore no mesmo sentido, e essa era também a ideia com a Sasha Waltz, só que ela não estava com tempo e portanto vamos fazer agora uma remontagem [Impromptus] e em 2019 ela fará uma criação. Desafio sempre o criador a escolher a peça-charneira do seu percurso, aquela a partir da qual tudo mudou, e a partir daí conversamos e chegamos a um consenso. Parece-me interessante porque estão a transmitir algo que lhes é vital. Depois disso, no final de 2018, haverá ainda uma criação minha co-produzida pelo Théâtre National de Chaillot – uma co-produção desta envergadura é algo inédito na CNB –, e um clássico de Natal ainda por definir.

 

Na apresentação do programa fala de uma intenção de levar a CNB para o centro de Lisboa. Em que moldes?

Falo de levar a CNB para o centro de Lisboa e para vários outros centros. É muito importante a companhia ter peças de vários formatos – pequenos, médios, grandes – e que se possa subdividir em vários projectos, de modo a estar presente tanto em espaços alternativos como nos mais institucionais. Quando falo no centro de Lisboa, faço-o porque neste momento estabelecemos parcerias com o Teatro da Trindade e com o Teatro do Bairro, e temos uma abertura muito grande por parte do São Luiz. Mas também temos uma parceria com Almada e quero fazer o mesmo com teatros pelo país fora. Esta companhia tem de ser um leque enorme de possibilidades, de peças, de reportório, de formatos, ir de coisas mais simples a outras mais sofisticadas. Como gosto de dizer, é uma companhia de várias danças – ou, preferencialmente, de todas as danças.

 

Sente que há um lado excessivamente institucional na CNB?

Completamente. Acho que há um lado excessivamente institucional e que conhecemos pouco a companhia. A tournée que aconteceu este ano aproximou muito a companhia do país profundo e foi uma descentralização muitíssimo interessante. Estes intérpretes merecem ser mais vistos, ter mais destaque. A CNB é incrível porque o tem sido; apesar de tudo, vemo-la pouco, sentimo-la pouco, faz pouco parte do nosso quotidiano. E há tanto obras do reportório como intérpretes, que ainda por cima se dedicam à companhia há muitos anos, que devem ser mais acarinhados, devem ser mais incontornáveis no país. O conhecimento que as pessoas têm da CNB tem de ser mais claro, as pessoas têm de tropeçar nela.

Por Gonçalo Frota, no ípsilon, jornal PÚBLICO

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9 de Outubro de 2017
Ambra Senatore e Sasha Waltz na nova temporada da Companhia Nacional de Bailado - PÚBLICO

 

Uma nova versão de Dido e Eneias, o regresso de O Lago dos Cisnes, um ciclo dedicado à coreógrafa Tânia Carvalho e obras de Sasha Waltz, Ambra Senatore e Aldara Bizarro marcam a nova temporada da Companhia Nacional de Bailado.

Será Dido e Eneias, nova coreografia de São Castro e António Cabrita, a abrir, a 12 de Outubro, no Teatro Camões, em Lisboa, a temporada 2017/2018 da Companhia Nacional de Bailado (CNB), dirigida por Paulo Ribeiro, e divulgada esta quarta-feira.

Resultado de um convite da anterior directora artística da companhia, Luísa Taveira, esta peça, com música de Henry Purcell, considerada a coroa da ópera barroca inglesa, apresenta uma trágica história de amor. Os dois coreógrafos fizeram uma viagem pelo território barroco, alicerçada numa pesquisa musical e dramatúrgica, com a colaboração do escritor Gonçalo M. Tavares.

Mais tarde, já para o período do Natal (de 8 a 22 de Dezembro), regressa ao Teatro Camões O Lago dos Cisnes, na coreografia de Fernando Duarte, com um filme de Edgar Pêra. Esta peça terá interpretação musical da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Pedro Neves.

No âmbito dos 20 anos da carreira da coreógrafa e bailarina portuguesa, a temporada integra um Ciclo Tânia Carvalho, entre Fevereiro e Março de 2018, numa parceria com o Maria Matos Teatro Municipal e o São Luiz Teatro Municipal. O ciclo inclui a estreia de duas novas obras (S, numa criação para a CNB, e Um Saco e uma Pedra, peça de dança para ecrã) e também a remontagem com o elenco da CNB, na primeira colaboração de Tânia Carvalho com a companhia, de duas das suas peças mais significativas: Olhos Caídos, de 2010, e A Tecedura do Caos, de 2014, ambas estreadas na Bienal de Dança de Lyon.

Antes, ainda em Novembro deste ano, outra coreógrafa portuguesa, Aldara Bizarro, que tem vindo a trabalhar em projectos que cruzam a dança com outras linguagens, estreia Especialistas, uma peça “sobre a memória do corpo, o que este guarda ao longo do tempo”.

Também o trabalho do bailarino e coreógrafo Romulus Neagu está representado nesta nova temporada, com a peça Nados Vivos (título de trabalho). De origem romena, Romulus Neagu reside e trabalha em Portugal há mais de uma década, tendo integrado a Companhia Paulo Ribeiro; desde 2000 desenvolve projectos de formação na área da dança para grupos específicos como comunidades de imigrantes e portadores de deficiência. Em 2018, Neagu terá a sua primeira colaboração com a CNB, com uma nova criação inspirada na obra dramatúrgica Seis personagens à procura de autor, de Pirandello, projecto coreográfico que pretende “mergulhar na dimensão humana e artística do intérprete/bailarino, propondo a realização de um exercício de reflexão e introspecção do indivíduo/artista, sobre a existência de uma relação triangular, às vezes conflituosa, entre a pessoa, o intérprete e a personagem, no acto da criação artística”.

Mas também há nomes internacionais na nova temporada da CNB. Numa parceria com o Teatro do Bairro, Passo (2010), de Ambra Senatore, volta a apresentar-se em Lisboa, desta feita numa nova remontagem encomendada por Paulo Ribeiro para o elenco da companhia. A coreógrafa italiana que dirige o Centre Chorégraphique National de Nantes desde 2016, e que em 2016 trouxeAringa Rossa ao Festival DDD – Dias da Dança, no Porto, foi também desafiada a fazer uma nova criação para a CNB, que será apresentada no Teatro Camões em Maio.

Ao Teatro Nacional de São Carlos, também em Maio, chega Impromptus, da coreógrafa alemã Sasha Waltz, presença regular em Portugal desde 1997 (a 4 e 5 de Outubro próximos estará no Centro Cultural de Belém, a Lisboa, com Kreatur, mas que só em 2018 terá o seu primeiro contacto com a CNB.

Impromptus é uma coreografia baseada na estrutura de uma composição musical clássica (quatro peças de Schubert para voz e piano) interpretada ao vivo, em palco. A peça foi desenvolvida com os bailarinos Maria Marta Colusi, Clémentine Deluy, Juan Kruz Diaz de Garaio Esnaola, Luc Dunberry, Michal Mualem, Claudia de Serpa Soares e Xuan Shi.

Em Junho, o Teatro da Trindade será palco de Nós Como Futuro, com direcção artística e plástica de Daniel Gorjão, numa coprodução entre o Teatro do Vão e a CNB.

Em digressão nacional estarão o espectáculo em reposição A Perna Esquerda de Tchaikovski, com texto e encenação de Tiago Rodrigues, e música original de Mário Laginha, com interpretação de Barbora Hruskova, e O Lago dos Cisnes.

Também irão continuar os ensaios gerais solidários, para angariação de fundos, e os projectos de aproximação à dança.

Notícia via jornal PÚBLICO 

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