Paulina Santos é Bailarina Solista da Companhia Nacional de Bailado. Integrou o elenco da Companhia em 1990.
Natural de Bragança, iniciou os seus estudos de dança clássica aos 9 anos de idade, na Academia de Bailado do Porto, com a professora Paula Lino (Imperial Society of Teachers of Dancing, método Cecchetti). Frequentou também vários cursos de Verão, sob orientação de vários mestres como Victoria Chappel, Barbara Fewster, Diane van Schoor, Franco de Vita, Raymond Lukens, Cara Drawer, Richard Glasstone, Svetlana Ossieva, Boris Bregvadre e Ana Lázaro.
Ingressou na Companhia Nacional de Bailado em 1990, sob direção artística de Armando Jorge, tendo como orientadora de estágio Madame Violette Quenolle. Em 1992, foi promovida a Corpo de Baile, dançando todo o repertório da Companhia. Já em 2001, sob a direção de Marc Jonkers, foi promovida à categoria de Bailarina Corifeu, e em 2004, sob a direção artística de Mehmet Balkan, foi promovida à categoria de Solista.
Evidenciou-se no reportório clássico da CNB em papéis de Solista e Principal em bailados de Armando Jorge, John Auld, Michael Corder, Ted Brandsen, Vaslav Nijinski, Mehmet Balkan, John Cranko, destacando-se igualmente em coreografias de Georges Balanchine, William Forsythe, Filipe Portugal, Rui Lopes Graça, David Fielding, Hans Van Manen, Nacho Duato, Jiry Kilian, Vasco Wellenkamp, Anne Teresa de Keersmaeker e Olga Roriz, entre outros.
Durante o ano de 1995, trabalhou com a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
Em 2002 participou na Gala dos 25 anos da Companhia Rosas (Anne Thérèse de Keersmaeker), em Bruxelas, com o bailado The Lisbon Piece.
Foi convidada pela coreógrafa Olga Roriz para integrar as produções de Amor ao Canto do Bar Vestido de Negro em 2004, A Sagração da Primavera (solo) de 2013 a 2016, e Present in Progress em 2014, para a COR – Companhia Olga Roriz. Hoje faz parte do corpo docente, como professora de repertório, na F.O.R – Formação Olga Roriz.
Em 2004 foi distinguida no blog O Melhor Anjo do crítico Tiago Bartolomeu Costa, como bailarina do ano, pela sua interpretação em Amor ao Canto do Bar Vestido de Negro. Apresentou-se em vários festivais internacionais de dança, e em 2009 ganhou o prémio para a Melhor Curta-Metragem do Festival Inshadow, com o filme da sua autoria, Sempre Tua.
Em 2013 coreografou Fora de Lei, no âmbito dos ateliers coreográficos da CNB, Gesto Contínuo. Em 2015, fez parte do grupo criativo do espetáculo A Fada Oriana, para o projeto CNB nas Escolas.
Atualmente, participa regularmente enquanto formadora/orientadora de projetos do Programa de Aproximação à Dança da CNB, assim como nas Residências Artísticas, uma parceria entre o Ministério da Educação e a CNB.
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