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Sinopse
No quadro da atual situação pandémica provocada pela Covid-19 e do estado de emergência decretado pelo Governo, o Programa Dançar em Tempo de Guerra fica adiado para datas a anunciar brevemente.
Para trocas ou devoluções, contacte o Teatro Aveirense.
Agradecemos a sua compreensão.
28 de janeiro de 2021
Dançar em Tempo de Guerra é um programa que reúne duas obras de coreógrafos de grande referência do século xx, Martha Graham e Kurt Jooss. Chronicle e A Mesa Verde, ambas criadas na década de trinta do século passado, refletem as inquietações dos seus autores sobre a ideia de guerra. Se Jooss trabalha a partir dos efeitos da I Guerra Mundial, Graham dá uma resposta ao violento crescimento do fascismo na Europa e que viria a desencadear a II Guerra Mundial.
Depois da estreia única em março de 2020, interrompido pelo confinamento a que fomos obrigados, Dançar em Tempo de Guerra regressa ao palco do Teatro Camões e apresenta-se também nas cidades do Porto, de Aveiro e de Vila Nova de Famalicão.
No âmbito deste programa, a CNB convidou o artista visual André Guedes a habitar o Foyer do Teatro Camões, com uma exposição concebida a partir destas obras e o seu contexto político, social e cultural.
Estreado em dezembro de 1936, Chronicle é uma resposta da coreógrafa americana Martha Graham à ameaça do fascismo na Europa. Não traduzindo uma representação realista dos acontecimentos, a intenção é
antes universalizar a tragédia da guerra. Originalmente criado em cinco secções, foi, entretanto, remontado pela Martha Graham Dance Company e é hoje apresentado numa versão reduzida de três secções: Spectre-1914, Steps in the Street e Prelude to Action. Chronicle é a primeira obra de Martha Graham a integrar o repertório da CNB.
Em julho de 1932, o coreógrafo alemão Kurt Jooss estreou A Mesa Verde no Théâtre des Champs-Elysées em Paris.
Inspirado por uma dança da morte medieval e pelo rescaldo da I Guerra Mundial, esta obra retrata várias facetas da guerra: o debate, a mobilização, o combate, a especulação de guerra, os refugiados e, novamente, o debate; a morte está sempre presente.
Considerada uma das obras coreográficas mais marcantes do século xx, A Mesa Verde é também o mais emblemático trabalho de Jooss, tendo recebido o primeiro prémio do Concurso de Coreografia organizado por Les Archives International de la Danse em Paris. A Mesa Verde integrou o repertório da CNB em 1984 e foi dançada pela última vez em março de 2020, 34 anos depois.
Ficha técnica
CHRONICLE | |
Martha Graham | Coreografia e figurinos |
Wallingford Riegger | Música |
Isamu Naguchi | Cenografia |
Jean Rosenthal | Desenho de Luz Original |
David Finley | Reconstrução de desenho de luz original de Steps in the Street |
Steven L. Chelley | Reconstrução de desenho de luz original de Spectre - 1914 e Prelude to Action |
Elizabeth Auclair | Remontagem e Ensaios |
Bailarinos da CNB | Interpretação |
A MESA VERDE | |
Kurt Jooss | Coreografia e libreto |
F. A. Cohen | Música |
Hein Heckroth | Figurinos |
Hermann Mankard | Máscaras e Desenho de luz |
Jeanette Vondersaar | Remontagem e Supervisão |
Berry Claassen | Supervisão Desenho |
Cláudio Schellino | Ensaiador |
Jill Lawson e Paulo Oliveira | Pianistas |
Biblioteca
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Classificação etária
M/ 6
Duração
1h
Sexta-feira, às 21h30
ESTREIA ABSOLUTA
Nova Iorque, Guild Theatre, 20 de dezembro de 1936
ESTREIA CNB
Lisboa, Teatro Camões, 11 Março 2020
ESTREIA ABSOLUTA
Paris, Théâtre des Champs-Elysées, 3 de julho de 1932
ESTREIA CNB
Lisboa, Teatro São Luiz, 13 de maio de 1984
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