Setembro, mês de recomeços. Regressamos à Companhia, regressamos à dança que nos move e recomeçamos. Uma nova temporada, novas propostas e novos desafios.

Focando-se nos princípios fundamentais que norteiam a sua missão, a Companhia Nacional de Bailado (CNB) desenhou uma temporada 19/20 que navega entre a apresentação de repertório e a criação de novas obras que no seu conjunto constituem um importante património coreográfico que uma companhia como esta tem o compromisso de cuidar e que representa a linha orientadora desta programação desafiando coreógrafos, artistas visuais, investigadores e outros agentes culturais.

Juntamos aos espetáculos a vontade de dinamizar o programa de aproximação à dança que através de masterclasses, oficinas criativas, conferências, visitas guiadas e outros formatos surpresa pretende abrir as portas do Teatro Camões – teatro da dança, casa da CNB – aos públicos que querem descobrir e estar em boa companhia.

Mas esta é uma Companhia Nacional e, por isso, para além dos espetáculos também algumas dessas atividades paralelas acontecem pelo país, retribuindo o carinho e o sentido de pertença que sempre nos acompanha e reforçando cumplicidades com os parceiros que nos acolhem.
E é assim que iniciamos a temporada no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, com a apresentação de duas obras de artistas nacionais, Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes, estreadas na temporada 18/19.

A assinalar o arranque da nova temporada em Lisboa no mês de outubro, a CNB apresenta no Teatro Camões um programa que homenageia o aclamado coreógrafo holandês Hans van Manen e que reúne bailados que nos convidam atravessar três décadas do seu percurso: Adagio Hammerklavier (1973) – estreado pela CNB em 2010 -, Short Cut (1999) e In the Future (1986), remontados pela primeira vez para esta Companhia.
Nome incontornável da história da dança, e já com uma longa cumplicidade com a CNB, Hans van Manen remontou, anteriormente para esta Companhia, bailados como 5 Tangos (1977), Sarcasmen (1981), Solo (1997) e Kammerballett (1995).

Ainda no Teatro Camões, na reta final de 2019, o destaque é, no mês de novembro, para a criação nacional com a estreia de Le Chef D’Orchestre de Paulo Ribeiro, em coprodução com o Théâatre National de Chaillot, e, em dezembro, para o regresso do bailado clássico O Quebra-Nozes de Mehmet Balkan, com apresentações em Lisboa e Almada.

Particularmente relevante neste momento de recomeço é o agradecimento a novos parceiros que, sentindo uma nova energia a pulsar em torno da CNB, quiseram juntar-se e tornar possíveis projetos comuns; partimos nesta viagem com a colaboração da Junta de Freguesia do Parque das Nações, da Embaixada dos Países Baixos, do Oceanário de Lisboa e da Trienal de Arquitectura; passamos a receber de modo regular iniciativas da Dançar com Pk e mantemos cúmplices a Nissan e, com uma relação exemplar de 21 anos, a Fundação EDP, mecenas principal da Companhia Nacional de Bailado. Certos que outras parcerias tornarão ainda mais forte e incontornável a relevância da CNB, agradecemos o reconhecimento do trabalho que estamos a desenvolver.

Para acompanhar a par e passo as nossas atividades repensámos a comunicação da CNB na busca de suportes mais eficazes e de uma imagem que desperte a curiosidade de todos; nesta agenda poderá descobrir com mais detalhe a atividade da Companhia de setembro a dezembro de 2019 mas não deixe de estar atento ao nosso site, newsletter e redes sociais para mais novidades. Ao longo do ano descubra as nossas agendas com a restante programação.

Contamos com sua presença e que faça da nossa, a sua Companhia.

Sofia Campos
Direção Artística