Será enviado para o seu email uma cópia das respostas ao formulário. Se não conseguir submeter o formulário, confirme por favor o sinal da rede internet e o limite de peso dos ficheiros (fotografias/CV). Caso estas condições estejam asseguradas e não consiga ainda assim submeter o formulário, atualize a página e preencha novamente. Uma vez submetido o formulário, não o poderá editar. Não aceitamos candidaturas por e-mail.
Convite para audição: Dia 27 de Junho de 2024 serão contactados os candidatos selecionados para realizar audição. A audição será por convite e apenas os candidatos selecionados serão contactados para acordar data para a mesma.
Período de audições:De 1 a 5 de julho de 2024.
Resultados: Dia 5 de Julho 2024, a partir das 16h00, os candidatos que realizaram audição, serão informados se foram selecionados.
Alguma questão, contacte-nos através do e-mail audition@cnb.pt. Por favor, note que este e-mail não confirma recepção de candidaturas. Receberá uma resposta de confirmação quando submeter o formulário de candidatura e um e-mail com uma cópia das suas respostas ao formulário.
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The National Ballet of Portugal (CNB Portugal) is holding auditions for professional male dancers (2 vacancies) for the Corps de Ballet for the 2024/2025 season
The auditions for for the National Ballet of Portugal (CNB) is of an indicative nature and OPART -Organismo de Produção Artística, E.P.E., through CNB, reserves the right not to hire any of the candidates present at the auditions, regardless of their classification.
Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1st September 2024 and ending on 31st August 2025, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.
A copy of the answers to the form will be sent to your email address. If you are unable to submit the form, please check the internet signal and the weight limit of the files (photos/CV). If these conditions are met and you still can’t submit the form, refresh the page and fill it in again. Once you have submitted the form, you cannot edit it. We do not accept applications by e-mail.
Invitation to audition: Selected candidates will be contacted on 27 June 2024. The audition is by invitation only and only selected candidates will be contacted to arrange a date.
Audition period: Between 1 and 5 July 2024.
Results: From 4pm on 5 July 2024, candidates who have auditioned will be informed if they have been selected.
If you have any questions, please contact us at audition@cnb.pt. Please note that this e-mail does not confirm receipt of applications. You will receive a confirmation reply when you submit the application form and an e-mail with a copy of your answers to the form.
The auditions aim for the admission of professional dancers (M/F) for the categories of Soloist (one vacancy) Corps de Ballet (one vacancy) and Apprentice (one vacancy) for the 2023/2024 Season.
The auditions for for the National Ballet of Portugal (CNB) is of an indicative nature and OPART -Organismo de Produção Artística, E.P.E., through CNB, reserves the right not to hire any of the candidates present at the auditions, regardless of their classification.
Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1 September 2023 and ending on 31 August 2024, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.
Anna Rose O’Sullivan é Bailarina Principal no Royal Ballet, Londres. O’Sullivan nasceu em Harrow, Reino Unido, e começou a dançar aos dois anos de idade, em escolas locais, antes de ingressar na Royal Ballet School, White Lodge e Upper School. Nas suas primeiras performances interpretou os papéis de Sara Crewe em A Little Princess, para o London Children’s Ballet e Cosette em Les Misérables, para além de Chitty Chitty Bang Bang no West End. Na escola, interpretou o papel principal em Simple Symphony, de Alastair Marriott, dançou o pas de deux em Dom Quixote em La Fenice, Veneza, e o pas de deux em Rhapsody, no Palácio de Buckingham. Continuar a ler
O bailarino português Marcelino Sambé é Principal no Royal Ballet, de Londres. Começou os seus estudos de dança na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa, em 2004.
Ganhou a medalha de prata no Moscow International Ballet Competition, no Teatro Bolshoi, em 2008, primeiro prémio no Youth American Grand Prix, em Nova Iorque, em 2009, a medalha de ouro e prémio especial no USA International Ballet Competition, em Mississipi, entre outros. Em 2010, fez parte do prestigioso Prix de Lausanne, onde lhe foi oferecida uma bolsa para a Royal Ballet School, em Londres. Continuar a ler
Audition for the admission of professional dancers (M / F) for the categories Coryphée (Demi-Soloist) (one vacancy) and Apprentices (two vacancies) for the 2022/2023 Season.
Individual fixed-term employment contract, under the Statute of Professionals in the Cultural Area, approved by Decree-Law no. 105/2021, of 29 November, beginning on 1 September 2022 and ending on 31 August 2023, subject to the prior authorisation of the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.
Application deadline: 27th May, at 11.59pm (GMT+1) Audition dates: June 11 and 12, at 10am at Teatro Camões, Lisboa, Portugal
June 11, 2022 10.00am-11.30am – Ballerinas class (F) Followed by a break and variations At the end, the dancers selected for the following audition day are informed.
2.30pm-4pm – Dancers class (M) Followed by a break and variations At the end, the dancers selected for the following audition day are informed.
June 12, 2022 10am – Class with male and female dancers, followed by the CNB repertoire.
The selection of candidates and candidates is announced by email on the 1st of June.
Maria Kochetkova, de nacionalidade americana, nascida em Moscovo, estudou na Escola de Ballet de Bolshoi e desenvolveu toda a sua carreira internacionalmente. Aos 17 anos de idade vence o Prix de Lausanne e junta-se ao Royal Ballet, em Londres, enquanto bailarina estagiária e mais tarde entra no corpo artístico do English National Ballet. Em 2007 é convidada a integrar o San Francisco Ballet, como Bailarina Principal. Tem atuado como artista convidada em companhias de dança por todo o mundo: no American Ballet Theater, em Nova Iorque, no Teatro alla Scala, em Milão, nos Teatros Bolshoi e Stanislavsky, em Moscovo, nos Teatros Mariinsky e Mikhailovsky em São Petersburgo, no Tokyo Ballet, no Ballet Nacional de Cuba, na Compañía Nacional de Danza, em Madrid, no Ballet Nacional Finlandês, no Hong Kong Ballet, entre muitos outros. É reconhecida internacionalmente, tendo sido destacada como “Bailarina do Ano”, no Prémio Positano (2017) e recebido prémios como o Benois de la Dance (2018), o Prémio de Dança Isadora Duncan (2008) pela sua actuação em Giselle, entre muitos outros. Saber mais.
Através dos donativos do público, que reverteram 100% a favor destas associações, a Desafio Jovem vai continuar a trabalhar na sua missão de prevenção, reabilitação e inserção social de pessoas com dependência e comportamentos aditivos e a Pais em Rede, cuja missão passa por desenvolver projetos de apoio a pessoas com deficiência e suas famílias, vê assim cobertos os custos da Linha de Apoio por mais um ano.
O nosso muito obrigado pelo seu contributo.
SOBRE O ENSAIO GERAL SOLIDÁRIO
O Ensaio Geral Solidário (EGS) é uma iniciativa inédita da CNB iniciada em 2011 por Luís Moreira, ex-bailarino da Companhia. Através de um donativo a partir de 12 euros, o público tem direito a um convite para assistir ao Ensaio Geral Solidário e o valor reverte a favor de instituições de solidariedade social, proporcionando não só um momento de união entre os públicos e as causas sociais como as condições necessárias à angariação de fundos que ajudem as instituições a alcançar os seus objetivos.
Descubra as próximas datas do Ensaio Geral Solidário aqui.
“Fundada em 1978, o DESAFIO JOVEM (Teen Challenge) PORTUGAL é uma Instituição sem fins lucrativos, (IPSS) devidamente licenciada pelo Ministério da Saúde. É oficialmente reconhecida por vários Ministérios que constituem o Governo, e visa a prevenção, reabilitação e inserção social de pessoas com dependência e comportamentos aditivos. Possuí um conjunto de respostas integradas, abrangendo todo o fenómeno das dependências desde a intervenção direta em contexto de rua até à conclusão do processo de inserção em apartamentos terapêuticos. Desde a sua génese, já ajudou mais de 5.000 pessoas a encontrar um novo sentido para a vida. Lutamos por vidas livres de dependências!”
COMO FAZER O DONATIVO?
• Contactar a associação através do email:susana.trindade@desafiojovem.com • Pode entregar o seu donativo por transferência bancária. IBAN PT50.0033.0000.00002996428.05. A Associação emitirá um recibo de donativo. O convite digital será enviado para o seu e-mail.
“Dando voz e suporte às famílias através de iniciativas que eliminem as barreiras à sua plena inclusão. Criada em novembro de 2008, a Pais-em-Rede sempre teve como principal objetivo o apoio às famílias, procurando mitigar o seu desamparo face à notícia da deficiência de um dos seus filhos. Atuamos através diversos projetos para capacitação e informação de pais. No âmbito do projeto Oficina de Pais/Bolsas de Pais, chegamos a 14 dos 18 distritos do Continente e a mais de 800 pais. Temos uma equipa de pais e profissionais que dá informação e apoio na resolução de problemas concretos ou esclarece dúvidas relativamente aos direitos das pessoas com deficiência e suas famílias. A influência e experiência da Pais em Rede é determinante na resolução da maioria das situações. Integração através de projetos e parcerias de apoio à inclusão – A Pais em Rede tem sido impulsionadora ou parceira de vários projetos destinados a garantir a inclusão de jovens com deficiência, nos anos finais da sua escolaridade ou quando esta já terminou (e.g. Sintra Inclui) Advocacy junto de entidades competentes para garantir o cumprimento da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência: Na resolução dos problemas vindos através da Linha de Apoio, a Pais em Rede atua principalmente junto do Ministério da Educação e Agrupamentos Escolares, do Instituto Nacional para a Reabilitação e das Autarquias.”
COMO FAZER O DONATIVO?
• Contactar a associação através do email: geral@paisemrede.pt • Pode entregar o seu donativo por transferência bancária IBAN PT 50.0036.0038.99100748094.48, por MBWay, através do 937407473 ou por Paypal paypal.me/paisemrede. A Associação emitirá um recibo de donativo. O convite digital será enviado para o seu e-mail.
Enquanto preparamos a nova produção clássica a estrear em dezembro, Alice no País das Maravilhas, convidamos o público a testemunhar os processos de criação e transmissão deste bailado, em ensaios com a presença do coreógrafo, Howard Quintero, e a espreitar provas de figurinos da autoria de René Salazar, figurinista e cenógrafo desta produção. Haverá ainda momentos de conversa com o diretor artístico, Carlos Prado, com a mestre de bailado e ex-primeira bailarina da CNB, Barbora Hruskova, e com Howard Quintero.
Alice no País das Maravilhas, bailado clássico inspirado na obra homónima de Lewis Carroll, estreia a 04 de dezembro no Teatro Camões, em Lisboa, e estará em palco até dia 23 de dezembro. Com coreografia de Howard Quintero e música de P. I. Tchaikovski interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob direção de José Eduardo Gomes.
Acumulação: Os consumidores que pediram fatura com número de identificação fiscal (NIF) em junho, julho e agosto em comerciantes elegíveis dos setores do Alojamento, Cultura e Restauração acumularam automaticamente todo o IVA suportado.
Utilização: Os consumidores aderentes poderão descontar esse saldo acumulado em outubro, novembro e dezembro em compras em comerciantes aderentes destes setores para serem reembolsados de 50% do preço total.
Como se acumula saldo IVAucher?
A acumulação de saldo IVAucher foi automática. Qualquer fatura com NIF emitida entre junho e agosto por um comerciante elegível contribuiu para acumular saldo IVAucher. A Autoridade Tributária (AT) apurou o saldo IVAucher sem necessidade de adesão ou quaisquer diligências por parte dos consumidores e comerciantes.
Como podem os consumidores consultar o saldo final IVAucher?
O saldo IVAucher pode ser consultado no Portal E-fatura ou na app E-Fatura. Até 30 de setembro o saldo final IVAucher será divulgado aos consumidores nestas mesmas plataformas.
Como podem os consumidores aderir?
A adesão pode ser realizada sem custos no site IVAucher. Para tal, os consumidores apenas precisam de permitir a associação dos seus cartões de pagamento dos bancos aderentes ao programa IVAucher. Esses cartões permitirão descontar o saldo IVAucher.
Como se desconta o saldo IVAucher?
Para utilizar o saldo IVAucher basta fazer um pagamento com um dos cartões bancários num comerciante aderente ao programa IVAucher. No ato de pagamento nada muda, suportando o consumidor 100% do preço. No prazo máximo de 2 dias úteis após o pagamento, até 50% do preço é subtraído do saldo IVAucher e reembolsado na conta bancária do consumidor diretamente pelo seu banco.
Quem são os comerciantes que participam no IVAucher?
Na fase de acumulação estiveram abrangidos todos os comerciantes do Alojamento, Cultura e Restauração com um código CAE principal listado no Anexo. Entre outubro e dezembro esses mesmos comerciantes podem aderir e oferecer aos clientes a possibilidade de descontarem o saldo IVAucher.
A adesão dos comerciantes é simples e gratuita. Para aderirem apenas precisam de comunicar o seu NIF e o ID dos seus terminais de pagamento automáticos (TPA) sem custos no site IVAucher.
Os comerciantes podem comunicar a adesão ao IVAucher afixando nos seus estabelecimentos um selo IVAucher disponibilizado sem custos no site IVAucher.
Seguindo as indicações da Direção-Geral da Saúde, uma vez que o Teatro Camões irá manter para este programa uma lotação ainda inferior a 500 lugares, não terá de apresentar, à entrada do Teatro, certificado de vacinação ou recuperação nem certificado de teste negativo à Covid-19.
O Opart segue todas as regras e recomendações da DGS em conformidade com as atualizações legais decretadas pelo Governo.
Carlos Prado nasceu em Setúbal em 1962 e fez a sua formação artística Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, sob a direção de Maria Bessa e António Rodrigues. Integrou o elenco da CNB em 1984, onde ficou até 1990, altura em que ingressa no Ballet Gulbenkian, como Primeiro Bailarino, até à sua extinção em 2005. Na qualidade de assistente de Mauro Bigonzetti, trabalhou com a CNB e com variadas companhias internacionais, onde se destacam o Teatro alla Scala de Milão, Bolshoi Moscovo, Ballet de Santiago Chile, NYC Ballet NY, Ópera de Paris. Coreografou diversas Óperas para o Teatro Aberto e Teatro Nacional de São Carlos.
Alertamos que para os espetáculos dos dias 2, 3 e 4 de julho, se vem de fora da área metropolitana de Lisboa, deverá circular com o certificado de vacinação digital ou com um teste Covid-19 para entrar na mesma área.
Relembramos que todo o elenco artístico e restante equipa da Companhia Nacional de Bailado está a ser testada à Covid-19 com regularidade, como método de prevenção e contingência, e estão a ser tomadas no Teatro Camões todas as medidas de segurança, de acordo com as regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Devido à Covid-19, e de acordo com as regras da DGS, a lotação do Teatro Camões é atualmente inferior a 500 lugares, pelo que não é obrigatória a testagem por parte do público para aceder ao Teatro.
Tem dúvidas? Contacte a Bilheteira do Teatro Camões:
Atualmente, devido à Covid-19 e de acordo com as regras estabelecidas pela DGS, a lotação do Teatro Camões é inferior a 500 lugares, pelo que não é obrigatório a testagem por parte do público antes do início do espetáculo.
Audition for the admission of professional dancers (M / F) for the categories Coryphée (Demi-Soloist) (one vacancy), of Corps de Ballet (three vacancies) and Apprentices (four vacancies) for the 2021/2022 Season.
Individual fixed-term employment contract, under Law No. 4/2008, of February 7 in its current wording, beginning on September 1, 2021 and ending on August 31, 2022, subject to the prior authorization of His Excellencies the Minister of Culture and the Secretary of State for the Treasury.
Application deadline: 4th June until 4pm
Audition: 26th and 27th June at 10 am at Teatro Camões
Três palavras que, para Carla Pires, são sinónimo de CNB.
Criatividade, esforço e comunidade.
Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem desta temporada de 2019/2020?
Foi muito desafiante, sem dúvida, porque foi construir algo de raíz e algo que cria uma identidade para uma instituição que representa e que é talvez a cara do bailado em Portugal. Portanto, é um peso enorme. É muito desafiante só por esse peso e só por essa responsabilidade. Mas é fantástico, no sentido em que se cria algo que os outros vão ver e que realmente identificam estas pessoas e que, no fim, se revêem nelas e na entidade que está a ser retratada. É gratificante chegar ao fim e termos um trabalho que mostra todo este processo e que, para além disso, é uma imagem bonita e da qual me orgulho. Por isso, sim, para além de desafiante, é um orgulho.
Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.
Ao contrário daquilo que, possivelmente, as pessoas pensam, eu tento abstrair-me e sair da bolha da dança ou do ato da dança enquanto movimento. Quando estamos no processo criativo, tento ir buscar outros aspetos que não têm necessariamente a ver com dança, mas sobretudo a ver com as pessoas que dançam. Ou seja, acho que é muito mais interessante ter a ideia do processo, da criatividade, da criação, das temáticas, do que própriamente do ato da dança. Acho que para conseguirmos fazer um trabalho diferente, o que é também um desafio, é preciso sair dessa bolha conceptual que é representar pessoas a dançar ou ter pessoas a dançar. A dança é muito mais do que isso, é muito mais do que ter pessoas a dançar, são pessoas que estão a representar, são pessoas que estão a criar um papel, a passar uma mensagem, são histórias que estão a contar, também são representações culturais, porque também representam vários contextos culturais e históricos e isso é muito interessante. Esse background é muito inspirador e eu tento ir buscar essa inspiração.
João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio deestratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.
“A temporada de 2019/2020 marcou, em definitivo, o início de um novo ciclo da CNB e, nessa medida, impunha-se uma renovação da abordagem visual.
Sem abdicar da dimensão humana que havia caracterizado as temporadas anteriores, definimos um conjunto de princípios base — expresso, essencialmente, no estilo fotográfico, no universo cromático e na selecção tipográfica — sobre os quais fizemos assentar toda a comunicação visual da Companhia. Nele, a fotografia assumia, deliberadamente, um lugar privilegiado e agregador da nova linguagem. Foi neste contexto que o exímio trabalho fotográfico da Carla Pires se revelou instrumental. A força das imagens, suportada por uma dramaturgia convicta, particularmente bem trabalhada entre a simbologia, a hipérbole e o non sense, conferiu um tom distintivo à comunicação da CNB e uma muito desejada energia positiva à instituição. O resultado, além de elegância sublime, revela uma CNB confiante e descomplexada, ousada e divertida, capaz, assim, de se aproximar verdadeiramente do seu público.” João Campos
Na página de Spotify da CNB, que inauguramos hoje, 5 de março, vai poder entrar no universo de sonoridades que fazem parte do dia-a-dia da CNB e dos seus bailarinos. Da aula de dança clássica, aos bailados do repertório clássico e romântico, encontrará também uma seleção de músicas feita pelos bailarinos, que os acompanham em diferentes momentos ao longo do seu dia-a-dia. Siga-nos no Spotify e descubra novas playlists todos os meses.
Explore uma seleção de músicas dos bailados clássicos que fazem parte do repertório da CNB.
Tom Colin, professor e ensaiador da CNB, partilha uma playlist preparada para a aula de dança clássica dos bailarinos da Companhia. Prepare a barra em casa, afaste os móveis, que a aula vai começar.
“Normalmente, faço alongamentos depois de um dia de trabalho, para relaxar e abrandar o ritmo. Também alongo entre ensaios ou entre ensaios e espetáculo, para me focar e ouvir o meu corpo; e aos fins-de-semana, quando me sinto tensa da semana ou simplesmente quando quero dar um pouco de amor ao meu corpo (embora o alongamento possa ser muito doloroso às vezes). Escolho a música de acordo com a ocasião. Esta playlist ajuda-me a alongar e a ficar bem humorada o resto do dia. Espero que goste tanto como eu.” Isadora Valero, bailarina
Três palavras que, para Cláudia Varejão, são sinónimo de CNB
“Elevação, Superação e Humanismo.”
Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem desta temporada de 2014?
“Eu fui muito privilegiada em todos os trabalhos que fiz com – e para – a CNB. E isso deveu-se, em grande medida, ao voto de confiança que a directora artística da altura, a Luísa Taveira, depositou sobre mim. Ao escolher o meu olhar a Luisa sabia o que procurava. Indicou-me alguns estímulos e deu-me todo o espaço para a minha própria a reflexão.
Propus a criação de dípticos onde o interior da companhia se enlaçava com o mundo exterior. Foi nesse pas de deux de semelhanças que, sempre em diálogo com a Luísa Taveira, fui encontrando o equilíbrio entre os diferentes mundos. Dessa junção, entre dança e fotografia, movimento e isolamento, técnica e liberdade, interior e exterior, privado e público, foram-se revelando as identidades para cada bailado ou projecto.
E porque as fotografias foram criadas muito antes das peças estarem a ser construídas e ensaiadas, eu propus que as imagens fossem abertas o suficiente para virem a incluir, em si, um sentido futuro. Quero com isto dizer que, propositadamente, não há contornos definidos nas fotografias nem se concretizam as formas dos corpos ou paisagens. Ao contrário do rigor técnico da dança, aqui a fotografia integra um aparente erro: a falta de foco. É essa singularidade que permite ao nosso olhar recriar aquilo que não se vê, privilegiando, sempre, algo que reside no impulso primordial da dança: a liberdade.”
Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.
“Talvez o que tenha sido mais marcante em todo o processo foi ter criado as imagens antes de conhecer as peças. Ao decorrer da temporada fui-me surpreendendo, umas vezes positivamente, outras menos, com os encontros entre os imaginários: o meu e o dos coreógrafos e das suas equipas. Foi um jogo, quase no escuro, que me trouxe um sentimento de gratificação no final do caminho.”
João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio deestratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.
“Trabalhar a temporada 2014 sobre as fotografias da Cláudia Varejão foi um desafio particularmente interessante e singular.
O conjunto de imagens produzido assumia uma dimensão incontornavelmente autoral, e assim foi abordado. Combinando as fotografias em pares, ora assumindo um carácter interpretativo abstrato, ora misturando figura humana com texturas gráficas, o universo muito próprio da recolha fotográfica ditou, por completo, o tom visual da temporada.
Num exercício de grande proximidade com a Cláudia, o trabalho tipográfico foi essencialmente pensado como contributo à dinâmica visual única resultante da selecção e combinação das fotografias. Sem dimensões fixas pré-definidas, os títulos das obras assumiam-se como elementos adaptáveis, subordinados ao binómio visual criado pela junção das imagens. Como resultado, além de uma linguagem versátil e flexível, em que é o trabalho fotográfico o grande protagonista, obteve-se um registo marcadamente elegante e distinto, completamente adequado ao prestígio da CNB.” João Campos.
Três palavras que são, para Bruno Simão, sinónimo de CNB.
Corpo, Virtuosismo e Movimento (se quisesse compor uma frase seria “um corpo virtuoso em movimento”).
Como foi desenvolver os conceitos que iriam dar lugar à imagem das temporadas 2015, 2017/2018 e 2018/2019?
Em relação à procura e desenvolvimento dos conceitos fotográficos, foram uma mistura de propostas das direcções artísticas da CNB, como uma plataforma de arranque, que podia ter a ver com um conceito de movimento, de retrato ou uma composição semelhante à ideia de cada espectáculo, acrescido também de uma pesquisa da informação sobre cada apresentação e assim encontrando pontos de ligação a uma possível poética da imagem a criar.
Por fim, apoiando-me no meu universo fotográfico, tentei pensar em composições que bebessem toda esta informação mas sem deixar de privilegiar o meu toque autoral, que se pode descrever como uma experimentação de composições performativas sobre o movimento, a fragilidade, luz e trevas e principalmente sobre elementos invasores de um corpo que consequentemente o podem transformar em algo novo, de o fazer renascer como obra de arte, exemplo: tinta negra, água, terra, tecido, fumo, pó branco e outros tantos.
Uma curiosidade sobre o processo de criação destas imagens.
Uma curiosidade em relação a este processo e a tantos outros (que me agrada e surpreende sempre) tem a ver com a surpresa que todos os elementos apresentados provocam ao serem testados: a partir do momento em que a personalidade do bailarino, a sua relação com a luz, com o espaço e com os elementos invasores e a sua interpretação das minhas propostas se instalam, tudo muda, já não é igual ao que estava construído na minha cabeça e se muda para melhor, então é uma sessão incrível e muito satisfatória.
João Campos é a mente criativa por detrás das imagens que chegam até si a cada nova temporada da Companhia Nacional de Bailado. Colabora com a CNB desde 2008, ainda antes de criar o seu estúdio deestratégia de marca e design, o Estúdio João Campos, e o seu desafio é aparentemente simples, mas na realidade complexo: a cada nova temporada, desenvolver uma identidade visual, com uma nova carga simbólica e dinâmica, tal como a própria identidade e raíz da CNB.
“Trabalhar a comunicação visual da temporada de 2017/2018 sobre as fotografias do Bruno Simão — dramáticas, intensas, inquietantes — foi um privilégio absoluto. Conscientes da sua força e intencionalidade própria, assumimos o desafio de encontrar uma fórmula visual que nos permitisse trabalhar a informação textual num plano autónomo de leitura das imagens. Criámos, para isso, uma estrutura tipográfica semi-modular, repetida obsessivamente em todos os suportes gráficos, debaixo da qual as fotografias viviam de forma independente e em toda a sua glória. A dialética entre o tom teatral das imagens, trabalhado num preto e branco profundo, e a rigidez modular do bloco tipográfico, com os títulos das obras em cor viva, resultou numa solução marcadamente distinta, elegante e de grande impacto visual.” João Campos
“Numa perspetiva de continuidade, mantivemos, no essencial, os princípios que nos haviam guiado na temporada anterior, que privilegiavam a impactante dimensão humana das fotografias do Bruno Simão. Porém, porque uma nova temporada é sempre uma oportunidade de renovação, trocámos o preto e branco por cores vivas, com tons a tender para uma monocromia forçada digitalmente e de inspiração pop art. Tal intervenção nas fotografias ditou também uma abordagem atualizada à dialética entre a mancha tipográfica e a fotografia. Preservámos a estrutura semi-modular na organização da informação textual, mas trabalhámo-la de forma mais livre, ora complementando, ora desafiando, o movimento sugerido pelo trabalho fotográfico.” João Campos
O Opart reitera a sua determinação de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para continuar a defender os seus compromissos para com o público e toda a comunidade artística.
Oportunamente serão divulgadas mais informações sobre o reagendamento/cancelamento de espetáculos e devolução de bilhetes.
Dançar em Tempo de Guerra convoca dois nomes maiores da história da dança, Martha Graham e Kurt Jooss, e remete-nos para a tragédia da guerra do início do século XX. Chronicle de Martha Graham, criada em 1936, é a primeira obra desta coreógrafa a integrar o repertório da CNB. A Mesa Verde de Kurt Jooss, de 1932, volta a ser dançada pela Companhia 34 anos após a sua última apresentação em Lisboa. É também em Lisboa que o programa se apresenta no início de fevereiro seguindo depois em digressão, até início de março, pelo Porto, Aveiro e Vila Nova de Famalicão.
No Teatro Camões, este programa é acompanhado pela exposição do artista visual André Guedes que projeta nos três pisos do foyer deste Teatro, as obras de Graham e Jooss como se de uma “folha de sala expandida” se tratasse.
Continuamos a nossa visita ao Planeta Dança que invade o palco do Teatro Camões com dois novos capítulos (terceiro e quarto) levando-nos numa viagem entre o século XVII e o início do século XX.
O Programa de Aproximação à Dança traz novas propostas. Continuamos, a par e passo, a desenvolver projetos de mediação. Continuamos a abrir as portas da casa da Companhia Nacional de Bailado convidando à descoberta do que está para lá da cortina.
O sucesso de iniciativas como os ensaios abertos e as aulas públicas dos bailarinos da CNB, comprovam que a adesão e a curiosidade do público são para nós motivos para continuar um caminho traçado de modo consciente e responsável na importante partilha de um maior conhecimento sobre esta arte da dança.
Neste trimestre damos início a duas novas atividades que encontram o seu motor nessa partilha de conhecimento, encaminhando-nos pelo pensamento e discussão em torno da dança: as conversas pré-espetáculos, conduzidas pela jornalista Cristina Peres, com início durante o programa Dançar em Tempo de Guerra, e um novo curso teórico, Em termos da dança, orientado pela Professora Maria José Fazenda, que percorrerá a programação da CNB, mas não só, convidando-nos a descobrir como diferentes dimensões desta arte se articulam entre si.
Em 2021 continuamos a dançar determinados.
Continuamos a fazê-lo em segurança.
E continuamos a acreditar que a nossa Companhia continua a ser a sua.
Em Da Vida da Obra Coreográfica consideram-se as circunstâncias em que uma obra é criada e os processos que asseguram que ela seja reapresentada em diferentes momentos e lugares, ressurgindo, reinterpretada, também na Companhia Nacional de Bailado, uma instituição portuguesa investida, simultaneamente, da responsabilidade de manter vivas obras do património da dança e de produzir novas criações.
Da Vida da Obra Coreográfica Maria José Fazenda Uma edição Imprensa Nacional – Casa da Moeda
Disponível nas livrarias da Imprensa Nacional (também online), no Teatro Camões e no Teatro Nacional de São Carlos.
Depois da estreia absoluta em Faro, no Teatro das Figuras, com casa cheia, o programa Primeira Vez sobe ao palco do Teatro Camões, Lisboa, entre 10 e 18 de dezembro. Bilhetes/ mais informações aqui.
Caso tenha adquirido bilhete(s) para as datas inicialmente previstas, 15-18 outubro 2020 ou para as datas 2-4 de dezembro 2020, deverá efetuar a troca para nova data ou pedir reembolso do(s) mesmo(s), conforme indicações abaixo.
É certo que é incerto.
Lamentamos o transtorno causado e contamos consigo, para continuar a fazer da nossa a sua Companhia.
Trocas e devoluções de bilhetes
Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (consultar horário aqui) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.
Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.
Poderá proceder à troca do(s) seu(s) bilhete(s) para o programa Primeira Vez (2-18 dezembro), no Teatro Camões, Lisboa, ou pedir devolução do(s) mesmo(s).
Trocas e devoluções de bilhetes
Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (consultar horário aqui) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.
Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.
Caso tenha adquirido bilhete(s) para as datas inicialmente previstas, 15-18 outubro 2020, deverá efetuar a troca para nova data ou pedir reembolso do(s) mesmo(s), conforme indicações abaixo.
Trocas e devoluções de bilhetes
Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 13h e as 17h de quarta-feira a sexta-feira, durante o Estado de Emergência) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
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Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
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Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
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Resolução do Conselho de Ministros n.º 89-A/2020
“Nos termos dos artigos 12.º e 13.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, por força do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março, na sua redação atual, do artigo 17.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, do n.º 6 do artigo 8.º e do artigo 19.º da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
(…)
15 – Determinar que os cidadãos não podem circular para fora do concelho de residência habitual no período compreendido entre as 00:00 h do dia 30 de outubro de 2020 e as 06:00 h do dia 3 de novembro de 2020, salvo por motivos de saúde ou por outros motivos de urgência imperiosa.
16 – Determinar que a restrição prevista no número anterior não se aplica:
(…)
m) Às deslocações para assistir a espetáculos culturais, se a deslocação se realizar entre concelhos limítrofes ao da residência habitual ou na mesma Área Metropolitana e desde que munidos do respetivo bilhete;
Sobre Planeta Dança, Uma história da dança em capítulos
Quando se nasce não se conhece o chão, onde se dança, mas dança-se com o corpo, instrumento de criação do movimento, dança-se mesmo antes de saber andar, o corpo a querer crescer, voar. O que o corpo vê dançar fica na memória do corpo que dança, não são necessárias aulas de dança para o corpo dançar, é só deixar o corpo vibrar. Se a vida é um palco, o palco é onde se dança.
Imaginando que o nosso planeta é um livro que se vai abrindo em capítulos, começamos pelo início de tudo, pelo querer saber: O que é o movimento? O que é a dança? Desde quando dançam os humanos? E os bichos, também dançam? Porque começaram a dançar os humanos? Onde e como?
Escrevemos e descrevemos a dança como um meio de comunicação e partilha social, parte de cerimónias e rituais, de comunicação com o mistério assombroso da vida.
O planeta dança de forma mais organizada, codificada, a partir do período do Renascimento, desenvolve-se como expressão artística e política. O que é que isto significa? Qual é o poder da dança? A dança está ao serviço do poder? Perguntas para responder neste capítulo que abre, mais uma vez, o livro deste nosso planeta.
Os espetáculos do programa Primeira Vez, previstos para os dias 15, 16, 17 e 18 de Outubro no Teatro Camões, encontram-se suspensos, devido a um caso testado positivo ao vírus Covid-19, entre os bailarinos.
Estão a ser tomadas todas as medidas de segurança de acordo com as regras da Direção-Geral de Saúde e encontra-se em isolamento profilático o grupo de bailarinos envolvidos.
O espetáculo fica adiado para datas a definir brevemente.
Trocas e devoluções de bilhetes
Para troca de bilhetes, contacte a bilheteira, através do 218 923 477 (entre as 15h e as 18h de quarta-feira a domingo) ou do email reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos no Teatro Camões ou no Teatro Nacional de São Carlos, envie o formulário preenchido, juntamente com uma cópia do(s) respetivo(s) bilhete(s) para: reserva.bilhetes@cnb.pt.
Para devoluções de bilhetes adquiridos fisicamente em outros pontos de venda, contacte diretamente os mesmos.
Para devoluções de bilhetes adquiridos online, contacte a BOL: https://www.bol.pt; Telefone: 1820.
TEATROS NACIONAIS E OPART MANTÊM PAGAMENTOS A ARTISTAS
No quadro do esforço nacional de contenção do novo coronavírus, e em articulação estreita com o Ministério da Cultura e as Autoridades de Saúde, o OPART, o Teatro Nacional D. Maria e o Teatro Nacional São João do Porto decidiram suspender todas as suas atividades e espetáculos até ao dia 6 de abril.
O site https://covid19estamoson.gov.pt/ apresenta todas as informações relevantes sobre as medidas de prevenção e contenção que o Governo tem adotado para fazer face aos efeitos causados pela COVID-19, ao mesmo tempo que pretende funcionar como um guia prático de apoio a cidadãos, famílias e empresas, de forma a facilitar o acesso a informação útil para cada caso, salvaguardando os apoios e direitos de cada um destes grupos.
Comunicado do Conselho de Administração do OPART 13 de março de 2020
No quadro do esforço nacional de contenção do novo coronavírus, e em articulação estreita com o Ministério da Cultura e as Autoridades de Saúde, o OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E. decidiu suspender todas as suas atividades e espetáculos até ao dia 6 de abril.
O público que tenha adquirido bilhetes para os espetáculos afetados por esta suspensão deverá contactar a bilheteira do Teatro Nacional de São Carlos, da Companhia Nacional de Bailado e dos Estúdios Victor Córdon, através dos seguintes números de telefone ou email para obter informação sobre o seu reembolso ou reagendamento:
TNSC: Telefone: 213253045 (entre as 13h00 e as 19h00 de segunda-feira a sexta-feira) ou para o email: reserva.bilhetes@saocarlos.pt;
CNB: Telefone: 927403505 (entre as 13h00 e as 19h00 de segunda-feira a sexta-feira) ou para o email: reserva.bilhetes@cnb.pt;
O OPART informa ainda que honrará todos os compromissos financeiros assumidos com os seus trabalhadores e igualmente com companhias, artistas e técnicos independentes, pese embora a suspensão das atividades em que estavam envolvidos.
O OPART lamenta profundamente esta situação, certo de que o esforço coletivo da comunidade permitirá ultrapassar o desafio que esta pandemia constitui, na expectativa de um retorno à normalidade com a brevidade possível.
De regresso a Portugal a CNB apresenta-se, em setembro, nos dias 21, 22 e 23 no Teatro Municipal Rivoli, com 3 peças de Tânia Carvalho estreadas em fevereiro passado: Olhos Caídos, A Tecedura do Caos e a obra original criada pela coreógrafa para os bailarinos da CNB, S.
Akram Khan inaugura a temporada em Lisboa, de 11 a 14 de outubro, no Teatro Camões, com o regresso de iTMOi – in the mind of igor; a peça estreada em 2013 em homenagem aos 100 anos de A Sagração da Primavera, e que entrou para o repertório da CNB em 2017, volta agora a cena para 4 apresentações únicas. Em ligação com esta obra e evocando um diálogo do caminho que o modernismo abriu à contemporaneidade, a CNB apresenta no Teatro Camões, entre 9 e 17 de novembro, um programa conjunto: a curta-metragemLa Valse – célebre obra de Maurice Ravel que Dihagilev recusou apresentar nos seus Ballet Russes – pelo olhar de João Botelho e Paulo Ribeiro, e A Sagração da Primavera com coreografia de Vaslav Nijinski e música de Igor Stravinski – a obra original que após o escândalo da sua estreia em 1913 foi votada ao esquecimento e que Millicent Hodson e Kenneth Archer recuperaram. Dançada pela última vez na CNB em 2006, A Sagração da Primavera regressa agora ao Teatro Camões, contando com a participação de Hodson e Archer na transmissão e remontagem da obra com os bailarinos da CNB.
Em dezembro é tempo de Natal e um dos mais tradicionais contos desta época festiva está de regresso. O Quebra-Nozes, o bailado clássico por excelência com música de Tchaikovski, coreografado para a CNB por Mehmet Balkan, está de volta ao palco do Teatro Camões, onde juntamente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção de Pedro Neves, tem apresentações de 6 até dia 22 de dezembro.
De 1 a 17 de março de 2019 a CNB apresenta um outro bailado clássico,Dom Quixote, a partir da obra de Cervantes, que relata uma das paragens do fidalgo castelhano por Barcelona. Um bailado repleto de virtuosismo técnico da dança e também de muito humor, com coreografia de Eric Volodine e música de Ludwig Minkus.
A 29 de abril, DiaMundial da Dança, será tempo para celebrar. A CNB abre as portas da sua casa, o Teatro Camões, para comemorar a Dança junto do seu público. O programa para este dia especial será anunciado posteriormente.
Em maio chegam 3 novas criações num só programa, com nomes bem conhecidos do público: Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes voltam a trabalhar com a companhia e Israel Gálvan, considerado um dos grandes inovadores do flamenco, faz a sua estreia na CNB.
As Digressões Nacionais iniciam-se em setembro no Porto e até final de 2018 passam ainda por Fafe e Almada, as restantes datas e cidades serão apresentadas posteriormente. Olhos Caídos, ATecedura do Caos e S, A Perna Esquerda de Tchaikovski, Contos do Abstrato juntamente comPríncipes, Heroínas, Amores Impossíveis e Outras Assombraçõese ainda O Quebra-Nozes são os espetáculos em digressão.
Internacionalmente para além da deslocação ao Luxemburgo está confirmada a presença da CNB no México, em novembro, integrando a comitiva de Portugal, país convidado da Feira do Livro de Guadalajara 2018, com o bailadoLídia, com coreografia de Paulo Ribeiro e música de Luís Tinoco.
No âmbito do Ano Cultural Portugal – China o Teatro Camões recebe, nos dias 30 e 31 de março de 2019, o Ballet Nacional da China que pela primeira vez se apresenta em Portugal. O programa reúne: Pas De Quatre, coreografia de Sir Anton Dolin, o Pas –de –Deux do III ato do bailado Dom Quixote, com coreografia de Rudolfo Nureyev e ainda duas obras do coreógrafo francês Roland Petit: L’Arlesienne e Carmen.
Os Ensaios Gerais Solidários marcam presença nesta temporada, nos programas La Valse/ A Sagração da Primavera, O Quebra-Nozes, Dom Quixote e 3 Coreógrafos.
Esta iniciativa da CNB permite aos espetadores contribuir, desde 2011, para causas sociais enquanto assistem em exclusivo ao último ensaio dos espetáculos da companhia antes da estreia.
Os projetos direcionados ao público escolar dividem-se em três programas, os Projetos de Aproximação à Dança, Sessões de Espetáculo Para Escolas e De Que É Que Tens Medo?, este último, um projeto com coordenação da jornalista Cristina Peres que lança questões junto dos alunos nas escolas, a partir de temas propostos e que estão em relação com os espetáculos. Posteriormente as questões formuladas são discutidas em ambiente descontraído numa visita ao Teatro Camões.
Os projetos para escolas integram os espetáculos:La Valse/A Sagração da Primavera, O Quebra-Nozese Dom Quixote.
De 19 a 30 de setembro estão à venda, no Teatro Camões e no Teatro Nacional de São Carlos, assinaturas para toda a temporada, uma oportunidade única para adquirir bilhetes com descontos até 40%.
Outra grande novidade para este ano é a abertura do Bar do Teatro, com espaço privilegiado de esplanada em frente ao rio Tejo. A funcionar desde o início de setembro de 2018, o Bar do Teatro oferece um serviço de cafetaria com refeições ligeiras preparadas pelo chef Stephane Gallou.
Com a antecedência com que pude começar a trabalhar já previa uma dificuldade grande. Normalmente precisamos de dois anos de antecedência para conseguir ter os coreógrafos que a companhia merece. A CNB tem de trabalhar com os melhores coreógrafos portugueses e europeus – não há dúvida. Só assim pode ser realmente uma grande companhia. Já o é pelos seus intérpretes, mas tem de ter desafios à altura. Depois há também os constrangimentos financeiros do costume, mas essa era uma dificuldade expectável, a que se junta um modus operandi orçamental muito complexo. Este foi um ano muito intenso, porque a programação já tinha sido definida pela Luísa Taveira até final de 2017, tivemos uma tournée alucinante durante todo o ano, eu tinha um pendente com a minha companhia e vou agora começar a programar 2019, sem saber ainda com que orçamento, o que torna o exercício complicado, porque temos de avançar com ideias para coreógrafos de renome.
Sim, o ciclo da Tânia é o nosso primeiro passo, ainda por cima importante, porque temos duas reposições [Olhos Caídos e A Tecedura do Caos] e uma criação. A Tânia aparece numa programação mais ampla por uma coincidência feliz, porque também o Maria Matos e o São Luiz pensaram em programá-la. Connosco vai fazer três peças em dois meses. Depois seguiremos com a Ambra Senatore no mesmo sentido, e essa era também a ideia com a Sasha Waltz, só que ela não estava com tempo e portanto vamos fazer agora uma remontagem [Impromptus] e em 2019 ela fará uma criação. Desafio sempre o criador a escolher a peça-charneira do seu percurso, aquela a partir da qual tudo mudou, e a partir daí conversamos e chegamos a um consenso. Parece-me interessante porque estão a transmitir algo que lhes é vital. Depois disso, no final de 2018, haverá ainda uma criação minha co-produzida pelo Théâtre National de Chaillot – uma co-produção desta envergadura é algo inédito na CNB –, e um clássico de Natal ainda por definir.
Na apresentação do programa fala de uma intenção de levar a CNB para o centro de Lisboa. Em que moldes?
Falo de levar a CNB para o centro de Lisboa e para vários outros centros. É muito importante a companhia ter peças de vários formatos – pequenos, médios, grandes – e que se possa subdividir em vários projectos, de modo a estar presente tanto em espaços alternativos como nos mais institucionais. Quando falo no centro de Lisboa, faço-o porque neste momento estabelecemos parcerias com o Teatro da Trindade e com o Teatro do Bairro, e temos uma abertura muito grande por parte do São Luiz. Mas também temos uma parceria com Almada e quero fazer o mesmo com teatros pelo país fora. Esta companhia tem de ser um leque enorme de possibilidades, de peças, de reportório, de formatos, ir de coisas mais simples a outras mais sofisticadas. Como gosto de dizer, é uma companhia de várias danças – ou, preferencialmente, de todas as danças.
Sente que há um lado excessivamente institucional na CNB?
Completamente. Acho que há um lado excessivamente institucional e que conhecemos pouco a companhia. A tournée que aconteceu este ano aproximou muito a companhia do país profundo e foi uma descentralização muitíssimo interessante. Estes intérpretes merecem ser mais vistos, ter mais destaque. A CNB é incrível porque o tem sido; apesar de tudo, vemo-la pouco, sentimo-la pouco, faz pouco parte do nosso quotidiano. E há tanto obras do reportório como intérpretes, que ainda por cima se dedicam à companhia há muitos anos, que devem ser mais acarinhados, devem ser mais incontornáveis no país. O conhecimento que as pessoas têm da CNB tem de ser mais claro, as pessoas têm de tropeçar nela.